quinta-feira, 6 de abril de 2017

RESUMO: Clima 1º ano EM

Os diversos tipos de clima são caracterizados pelos fatores climáticos, e são eles:
·      Latitude: É o principal fator de diferenciação das zonas climáticas - polar, temperada e tropical. De forma geral, quanto maior a latitude, ou seja, quanto mais nos afastamos do Equador, em direção aos polos, menores são as temperaturas médias anuais. Isso ocorre por que o globo terrestre está inclinado, fazendo assim que a incidência solar não seja homogenia em todo o globo.
·        Altitude: Quando maio a altitude, menor a temperatura média do ar. Logo, em localidades de mesma latitude, porém em altitudes diferentes, apresentaram clima diferente. Por exemplo, a região de Curitiba em relação ao litoral paranaense possui uma altitude maior, logo a sua temperatura média é menor, e no litoral a temperatura é maior em relação a capital.
·      Albedo: A temperatura também pode variar de acordo com o seu índice de reflexão - o albedo - de um superfície varia de acordo com a sua cor. A cor por sua vez, depende de uma série de fatores químicos e físicos. A neve, por exemplo reflete até 90% dos raios solares, enquanto as florestas como a Floresta Amazônica, reflete apenas 15%. Quanto menor o albedo, maior a absorção de raios solares, maior o aquecimento e , consequentemente, maior a irradiação de calor.
·        Massas de ar: São grandes porções e atmosfera que podem se estender por milhares de quilômetros. Formam-se quando o ar permanece sobre uma superfície homogenia. Comunalmente falamos sobre massas de ar quente e frio, porém as massas de ar são nomeadas e caracterizadas da seguinte forma: as oceânicas são úmidas e as continentais, secas; as tropicais e equatoriais são quentes, e as temperadas e polares são frias. À medida que se desloca, vão se descaracterizando pela interação com outras massas, com as quais trocam calor e/ou umidade, promovendo diversos fenômenos, a exemplo das chuvas.
·   Continentalidade e maritimidade: Está relacionado a proximidade de grandes massas de água, que não só interfere na umidade relativa do ar, mas também na temperatura. Em áreas que sofrem influência de continentalidade, há maior variação de temperatura ao longo do dia, ou mesmo de um estação, do que em áreas que sofrem influência da maritimidade. Em regiões litorâneas a variação de temperaturas ao decorrer do dia é menor do que no interior do continente.
·       Correntes marítimas: Causa grande influência no clima, porque alteram a temperatura atmosférica, são extensas porções de água que diferenciam-se das águas do entorno do continente em temperatura, salinidade e direção.
·       Vegetação: Quando pensamos nos fatores orgânicos, não temos a ideia da influência que a vegetação exerce no clima. O que não se sabe é que a cobertura vegetal interfere diretamente na absorção e irradiação de calor, além da umidade do ar.
·      Relevo: Está associado diretamente com os fatores climáticos altitude e massas de ar, o relevo influência na temperatura e umidade, ao facilitar ou dificultar a circulação das massas de ar.
Os fatores climáticos citados a cima estão ligados diretamente e contribuem para a caracterização dos diversos tipos de clima existente, esses climas sofrem em comum ações de alguns elementos ou atributos do clima.

São esses elementos: temperatura, umidade e pressão atmosférica.

·A temperatura: é a intensidade de calor existente na atmosfera.
·A umidade: é a quantidade de vapor de água presente na atmosfera num determinado momento.
·A pressão atmosférica: é a medida da força exercida pelo peso do ar contra uma área.

Os três principais tipos de chuvas são: chuva frontal, chuva de relevo e chuva de convecção ou de verão.

·       Chuva frontal: Ocorre nas zonas de contato entre duas massas de ar, uma quente e outra fria, ocorre a condensação do vapor e a precipitação da água, pode se ver uma grande relação entre a convergência das massas de ar.
·   Chuva de relevo: Sofre influência diretamente da altitude, barreiras de relevo levam as massas de ar a atingir grandes altitudes, o que causa queda de temperatura, condensação de vapor e precipitação, esse tipo de chuva costuma ser localizada, intermitente e fina.
·  Chuva de convecção ou de verão: com a temperatura elevada na superfície o ar fica menos denso, e sobe para altitudes mais elevadas , a temperatura diminui, o vapor condensa em gotículas em suspensão. O ar fia mais denso e desse frio e seco para a superfície iniciando novamente o ciclo convectivo. Geralmente ocorre pancadas de chuva ao fim da tarde, quando as nuvens carregadas chegam a atingir 10 km de altura, provocando chuvas torrenciais rápidas e localizadas.
Pode se observar que nesses fenômenos, gerados a partir da combinação de elementos do clima, há sempre uma relação muito direta entre eles, que caracterizam ou contribuem para a caracterização de um clima específico, assumindo comportamentos diferentes de acordo com os fatores climáticos.

Fenômenos climáticos


·     Inversão térmica: Trata-se de um fenômeno em escala local, e acontece particularmente nos meses de inverno, em regiões de baixa latitude, ou locais que retém muito calor durante o dia e perde muito rápido durante a noite, como centros urbanos, áreas que apresentam grandes áreas construídas, desmatada e impermeabilizada por cimento e asfalto. É habitual que as massas de ar frio se localizem em altas altitudes e massas de calor concentrem em baixas altitudes, na inversão térmica, como o próprio nome já diz isso ocorre inversamente. Durante a inversão térmica a perda de calor no solo e no ar chega a seu pico, dificultando a elevação da temperatura, isso ocorre por algumas horas, geralmente no final da madrugada, quando isso ocorre o ar frio fica aprisionado em baixas altitudes, enquanto ao nascer do sol as massas de as quente ficam em altas altitudes, até um certo período da manhã. No meio urbano isso vem acompanhado de um problema extra: com a concentração das massas de ar frio em baixas altitudes, o que dificulta a sua dispersão, ocorre também a concentração de toneladas de poluentes gerados por fontes dos centros urbano-industriais.
·       O efeito estufa: O feito estufa é um processo natural de retenção de calor e essencial para o equilíbrio do nosso planeta, pois faz com que haja a retenção de calor irradiado pela superfície terrestre e pelas partículas de água em suspensão na atmosfera evitando que isso se perca no meio externo. O problema não está no efeito estufa, mas sim na intensificação de emissão de gases poluentes na atmosfera, como o metano, clorofluorcarbonetos, dióxido de carbono que faz com que se retenha mais calor do que deveria em seu estado natural. O aumento da temperatura poderia agravar o derretimento de gelo, das calotas polares, topo das montanhas, etc. O que resultaria em uma possível elevação de 20cm, em média, o nível dos oceanos.
·   Ilhas de calor: Este é um fenômeno antrópico, ou seja, produzido pelo homem. Resulta na elevação de temperatura em centros urbanos, as diferenças com as áreas rurais podem chegar a 7°C, isso ocorre devido a diferença de irradiação e retenção de calor dos elementos presentes no campo e na cidade. Enquanto no campo verde ou seco a capacidade de reflexão de luz solar incidente varia de 20% a 30% no asfalto isso não passa de 5%, logo regiões mais urbanizadas tem capacidade de retenção de calor maior. A formação de ilhas de calor facilita a ascensão do ar, formando uma zona de baixa pressão. Isso faz com que os ventos soprem, pelo menos durante o dia, para a área central, trazendo muita das vezes maiores quantidade de poluentes, isso faz com que se forme uma "cúpula" de ar pesadamente poluído nos centros urbanos.
·     As chuvas ácidas:  A chuva ácida também é decorrente da poluição. As chuvas corriqueiras são ligeiramente ácidas por ocorrer a reação da água e o C02 formando o ácido carbônico (H2CO3), que é um ácido fraco e não é tão prejudicial para a nossa saúde e meio ambiente. As chuvas são mesmo consideradas ácidas, quando ocorre a reação de água com o dióxido e nitrogênio (NO2) e trióxido de enxofre (SO3) - esses gases poluentes são provenientes da queima de combustíveis fósseis. Além de causar corrosão de metais, de pinturas e de monumentos históricos, as chuvas ácidas provocam uma série de problemas ambientais como a acidificação de lagos, tornando a água inapropriada para a subsistência do ecossistema aquático. As chuvas ácidas são geralmente localizadas, porém provocam impactos, muitas vezes, a centenas de quilômetros das fontes poluidoras.

Por: Rafael Vinicius da Silva
Equipe Revisando o Conteúdo

Classificação da vegetação quanto ao clima/porte/

Vegetação
Podemos definir a vegetação como sendo a cobertura vegetal natural de uma determinada região. A vegetação de uma região depende muito de outros aspectos da ge­ografia física, como o relevo, o solo e, principalmente, o clima.

Dos elementos do clima, aquele que mais interfere no porte e na densidade dos vegetais é a umidade. Por isso mesmo, podemos classificar a vegetação de acordo com o hábitat natural do vegetal em:

higrófilas: são formações vegetais típicas de regiões úmidas. Possuem folhas largas e perenes (latifoliadas), para facilitar a transpiração (florestas tropicais).

xerófilas: aparecem em regiões de clima seco. Nesse caso, os vegetais se adaptam à falta de chuva, substi­tuindo as folhas por espinhos, perdendo a folhagem ou cobrindo-a com uma cera que pode impermeabilizar a folha, evitando a evaporação (cactos e outros vegetais da caatinga brasileira).

Os vegetais xerófilos também possuem raízes profundas ou então uma multirradicação que permite otimizar o aproveitamento da água que infiltra no subsolo.

tropófilas: vegetais que vivem em climas com alternância de pluviosidade (um período chuvoso e outro seco). Nesse caso, os vegetais perdem a folhagem na estação seca do ano e são chamados vegetais caducifolios ou caducos.
quanto ao comportamento sazonal.

perenifólios; são vegetais que nunca perdem as folhas; sempre perenes. ex: região equatorial.

caducifólios ou decíduos; são vegetais que perdem as folhas durante determinadas épocas do ano, frias ou secas. Caducas.

quanto ao comportamento sazonal.

perenifólios; são vegetais que nunca perdem as folhas; sempre perenes. ex: região equatorial.

caducifólios ou decíduos; são vegetais que perdem as folhas durante determinadas épocas do ano, frias ou secas. Caducas.

quanto ao porte;

formações arbóreas; são as que apresentam andar superior constituído de vegetais de caule lenhoso(árvore).

formações arbustivas; são as constituídas por vegetais sublenhoso(arbustos).

formações herbáceas; vegetação de pequeno porte ou rasteira

Resumo 3º ano EM

O continente europeu é um dos menores continentes, superando somente a Oceania, diante disso, ocupa uma área territorial de 10.530.751 quilômetros quadrados que corresponde a 7% das terras emersas do planeta, esse continente possui uma particularidade, está fisicamente ligado à Ásia, juntos são conhecidos como Eurásia.


Outros definem a Europa não como um continente, mas sim como uma imensa península, em razão de seu litoral recortado. A Europa está localizada no oeste da eurásia, seu território permanece quase em sua totalidade no oriente, acima do paralelo do Equador, ou seja, no hemisfério norte. O território desse continente limita-se ao norte com o Oceano Glacial; com os mares Mediterrâneo e Negro ao sul; Oceano Atlântico a oeste e com os Montes Urais, o Rio Ural e o Mar Cáspio ao leste.

No continente europeu existem muitos países, dentre esses o de maior território é a Rússia, com 40% da área total, o restante abriga 40 países. Apesar de muitos países europeus possuírem territórios relativamente restritos, tornaram-se verdadeiras potências políticas e econômicas mundiais, tais como Reino Unido, Alemanha, França e Itália, que fazem parte do G-8 (grupo dos países mais ricos do mundo).

Quanto às características físicas ou naturais, a Europa apresenta uma série de particularidades, diante disso apresentamos os principais aspectos do relevo, hidrografia, clima e vegetação.

Relevo

O relevo europeu é constituído basicamente por duas unidades de relevo, que são as planícies e os maciços antigos, ocupando especialmente o centro e o norte do continente. Existem também os dobramentos modernos que são compostos por áreas montanhosas, provenientes do pouco tempo de processo erosivo, portanto sofreu pouco desgaste, essa característica é comum desde o sul até a Península Ibérica.

Dentre os dobramentos modernos e de relevo mais elevado, os principais são: os Pireneus, ocupa uma área de 450 quilômetros entre os limites territoriais da França com a Espanha, em alguns pontos as altitudes podem atingir 3.000 metros. Os Alpes, ocorre em uma extensão de 1.100 quilômetros e atravessa o território da França, Itália, Alemanha, Suíça e Áustria; e o ponto mais elevado é o Monte Branco com 4.807 metros. Os Apeninos encontram-se na Itália e percorrem o território de norte a sul, em pelo menos 1.500 quilômetros, essa região abriga vulcõe,s sendo que alguns são ativos. Cárpatos ocorre nas terras da Eslováquia, Polônia, Ucrânia e Romênia e o Cáucaso está situado entre o Mar Negro e o Mar Cáspio nos territórios da Rússia, Geórgia, Armênia e Azerbaijão.

Hidrografia

Em razão da composição climática existente na Europa, os rios presentes no continente são relativamente pequenos quanto a seu curso e volume, apesar das limitações, esses mananciais foram sempre muito importantes para as atividades desenvolvidas na região, especialmente por se tratar de rios navegáveis. Nesse sentido, os rios principais do continente europeu são: rio Reno (1.300 km de extensão) que nasce nos Alpes; Sena (770 km de extensão), sua nascente está localizada ao sudeste de Paris; Ródano (800 km de extensão), nascente nos Alpes suíços; Volga (3.531 km de extensão), nasce a noroeste de Moscou e Danúbio (mais de 2.800 km de extensão), nasce nos Alpes alemães.

Clima

A Europa está localizada na zona temperada da Terra, dessa forma, apresenta climas de temperaturas mais amenas, dentre as particularidades de cada região podem ser identificados diversos tipos de climas, sendo que os principais são:

Clima de montanha: ocorre especialmente em áreas de relevo de grandes altitudes, como os Alpes e Pireneus, nessas áreas as chuvas são bem distribuídas durante todo o ano, elas se desenvolvem de forma mansa e rápida, os invernos são extensos e rigorosos, constituídos por nevadas e geadas.

Temperado oceânico: é formado por um elevado índice pluviométrico, especialmente na primavera e no inverno, e temperaturas amenas.

Temperado continental: ocorre no centro e leste da Europa, as chuvas desenvolvem com menos incidência que no temperado oceânico e amplitudes térmicas mais elevadas.

Subpolar: predomina em áreas próximas à região ártica, é constituída por duas estações bem definidas, sendo que o inverno é extremamente rigoroso e longo, com temperaturas que atingem -50ºC e verão com período bastante restrito, com temperaturas que variam entre 16ºC e 21°C.

Mediterrâneo: esse tipo de clima é típico do sul da Europa com verões quentes e invernos mais amenos em relação a outras regiões do continente, nesse há duas estações bem definidas, seca no verão e chuvosa no inverno.

Vegetação

A composição vegetativa da Europa é variada em razão dos diferentes solos e climas, desse modo, podem ser identificados diversos tipos de vegetações, dentre elas estão:

Tundra: essa cobertura vegetal é comum em regiões de clima subpolar, vegetação constituída por musgos, gramíneas, arbustos e liquens, flora proveniente da junção de fungos e algas.

Floresta conífera: composição vegetativa constituída por pinheiros em áreas do sul.

Floresta temperada: é composta por pinheiros, além de árvores como a faia e o carvalho, esses vegetais têm característica de perder as folhas no inverno, conhecidos por floresta caducifólia.

Estepes: vegetação composta por herbáceas ou gramíneas provenientes dos solos férteis.

Vegetação mediterrânea: é composta por xerófilas, plantas típicas de regiões secas, tais como maquis e garrigues.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia