quarta-feira, 11 de setembro de 2019

6 ANO - HISTÓRIA

VÍDEO 01
GRÉCIA ANTIGA - CLICAR ABAIXO

GRECIA ANTIGA

VÍDEO 02
IMPÉRIO ROMANO  - BASTA CLICAR  ABAIXO

IMPÉRIO ROMANO

VÍDEO 03
08 COISAS QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE ROMA

RESUMO


Grécia Antiga - resumo
Resumo sobre a Grécia Antiga, história, cultura, religião, características, mitologia, colonização grega, diáspora, economia.


A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2.000 a.C. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), unidades político-administrativas, caracterizaram a vida política dos gregos. Elas surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia Antiga foram: Esparta e Atenas.
Entre os séculos VII a.C. e V a.C. aconteceram várias migrações de povos gregos para vários pontos do Mar Mediterrâneo, como consequência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundaram colônias, na parte sul da Península Itálica e fizeram o mesmo na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasionaram as famosas Guerras Médicas (499 a.C. a 449 a.C.), em que os gregos saíram vitoriosos.

Esparta e Atenas envolveram-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas foram dominadas e controladas pelos Macedônios.

Economia da Grécia Antiga

A economia dos gregos baseava-se, principalmente, no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas eram usadas para o transporte de vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo, os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras, foram utilizados como mão de obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha seu próprio sistema político-administrativo, organização social e deuses protetores.

Cultura e religião (principais características)

Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje, a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V (Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.
A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. A poesia, a história, as artes plásticas e a arquitetura foram também muito importantes na cultura grega.
A religião politeísta grega tinha uma forte marca humanista. Os deuses possuíam, ao mesmo tempo, características humanas e divinas. Os heróis gregos (semideuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais, do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos: Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Deméter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas, os gregos transmitiam mensagens, tradições, explicações o funcionamento do mundo e ensinamentos importantes.
Os gregos acreditavam que era possível consultar os deuses nos oráculos. Eles acreditavam que, nestes locais sagrados, os deuses ficavam orientando as pessoas sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro. O oráculo mais importante era o de Delfos.
Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político).

RESUMO IMPÉRIO ROMANO

Legado Romano para a Humanidade

Os conhecimentos deixados por Roma Antiga para as civilizações posteriores, línguas, literatura, direito romano, engenharia, artes, cultura, resumo, alfabeto, números romanos

Vários aspectos culturais que surgiram em Roma Antiga foram absorvidos pelos reinos germânicos que foram formados na Idade Média, após as invasões bárbaras dos séculos IV e V. Muitos aspectos culturais romanos foram preservados na Europa Medieval e, a partir do século XVI (época das Grandes Navegações e Descobrimentos), difundidos pela América, África e algumas regiões da Ásia. O legado romano é uma marca fortemente presente nas culturas ocidentais da atualidade, principalmente nas áreas jurídica e linguística.


Legado Romano para a humanidade

Direito

Para administrar o gigante império e ainda criar ordem dentro das cidades, os romanos desenvolveram leis, que deram origem posteriormente aos Códigos Jurídicos. Surgiu assim o Direito Romano que foi usado como base para as futuras sociedades do ocidente, chegando até os dias atuais com, evidentemente, diversas modificações e adaptações.
Havia basicamente três categorias do Direito Romano: Direito Privado (leis voltadas para as famílias); Direito Estrangeiro (leis para os estrangeiros) e Direito Público (leis para os cidadãos romanos). Deste último, surgiu o Código Civil, muito presente nos países ocidentais da atualidade.
Muitas expressões jurídicas usadas atualmente na legislação ocidental (entre elas a brasileira) tem origem no Direito Romano e, por isso, são escritas em latim (língua oficial do Império Romano). Entre elas, podemos citar: habeas corpus, habeas data, ad hoc, stricto sensu, vacatio legis e juris tantum.

Línguas
A língua falada e escrita em Roma Antiga era o latim. Após a queda do Império Romano e a invasão dos germânicos na Europa, várias línguas se originaram do latim. Estas línguas existem até os dias atuais, sendo as principais: Português, Francês, Italiano, Espanhol e Romeno.
Alfabeto e números romanos
O alfabeto romano é utilizado até hoje na maioria dos países do mundo. Até mesmo línguas que não são de origem latina (alemão, por exemplo), utilizam o alfabeto romano.
Os números (algarismos) romanos, criados e utilizados em Roma Antiga, também chegaram até nós. Porém, utilizamos atualmente eles mais para fazer referência aos séculos. O sistema de numeração romana é composto por sete letras, representadas em maiúsculas, do alfabeto latino: I, V, X, L, C, D e M.

Arquitetura e Engenharia
Os romanos desenvolveram várias técnicas arquitetônicas para construir grandes templos, palácios, estádios, aquedutos, anfiteatros e prédios públicos. A eficiência construtiva foi tão grande, que muitos destas construções chegaram até os dias atuais.
Os romanos também se destacaram na construção de estradas, ligando Roma a diversas províncias sob seu controle.
Estas técnicas de arquitetura e engenharia civil foram muito utilizadas pelas sociedades seguintes, sendo que muitas delas estão presentes até hoje nas construções de prédios, casas, igrejas e etc.
Artes Plásticas
Os romanos foram fortemente influenciados pelas Artes Plásticas da Grécia Antiga. Entre as principais características artísticas dos gregos, que chegaram aos romanos, foi a busca pela reprodução do corpo humano e dos elementos da natureza de forma real. O realismo nas esculturas e pinturas, embora tenha sido deixado de lado na Idade Média, foi resgatado na época do Renascimento e preservado por várias correntes e escolas artísticas posteriores, chegando até os dias de hoje.



7 ANO - GEOGRAFIA

RESUMO 3 BM - PREPARATIVO P/BM



Os Conceitos Populacionais

a. População Absoluta: número total de habitantes de uma área. Pela análise do volume de habitantes, e a comparação com outras áreas, tem-se a noção de lugar populoso ou não.

b. População Relativa = densidade demográfica: é a relação entre o total de habitantes de uma determinada região e a área abrangida por ela.
Exemplo:
Brasil > População Absoluta = 190.732.694
Área (km2) 8.547.404 = 22,3 hab./km2
A população de um lugar pode aumentar ou diminuir, basicamente, por dois fatores: o crescimento vegetativo e as migrações. Estes fatores podem atuar isoladamente ou em conjunto.
c. Crescimento Natural ou Vegetativo
O crescimento natural ou vegetativo de uma população consiste num índice assim obtido:
Taxa de Natalidade – Taxa de Mortalidade = Crescimento Vegetativo
Saldo Migratório = Imigrantes – Emigrantes

O Crescimento da População Brasileira observa-se que entre 1940 e 1980 o Brasil teve um grande crescimento vegetativo. O rápido crescimento populacional em pouco tempo, devido ao aumento do crescimento natural, denomina-se explosão ou transição demográfica.
A explosão demográfica brasileira, pós 1940, explica-se em virtude da significativa redução da mortalidade, produto da urbanização, melhorias na medicina curativa e preventiva, nas condições sanitárias e de padrão alimentar.
O crescimento vegetativo foi elevado porque as taxas de natalidade continuaram altas. A taxa de natalidade começou a declinar na década de 1980, tendo como principais fatores:
1-      Entrada da mulher no mercado de trabalho;
2-      Custo de criação/ formação elevado;
3-      Urbanização;
4-      Casamentos tardios;
5-      Disseminação dos métodos anticoncepcionais;
6-      Maior acesso a informação.

Na sociedade moderna, a faixa etária dos idosos apresenta mais mulheres, que em média vivem cinco anos a mais que os homens, isto porque os homens ainda executam os serviços mais perigosos, padecem em maior número dos males do fumo, violência, trânsito etc.

b. População Economicamente Ativa – PEA
Integram a PEA (população economicamente ativa), a parcela da população com mais de 10 anos de idade, inserida no mercado de trabalho. No Brasil, existem 79,3 milhões de pessoas em tal condição (46,7% da população absoluta).
Da parcela ativa, isto é, empregada, 39,2% são mulheres.
A PEA se encontra distribuída pelos setores de atividade:
1-      primário: agricultura, extrativismo e pecuária;
2-      secundário: indústria e construção civil;
3-      terciário: comércio e prestação de serviços.

c. Estrutura Etária e Expectativa de Vida

Faixas Etárias
Jovens > até os 18 anos
Adultos > 19 aos 60 anos
Idosos > acima dos 60 anos

A distribuição etária de uma população permite o conhecimento da qualidade de vida e desenvolvimento.
A existência de muitos jovens indica grande crescimento vegetativo e falta de controle da natalidade. Poucos velhos apontam para baixa esperança de vida.
A distribuição etária também indica as áreas onde deverão ocorrer os investimentos sociais (escolas ou asilos por exemplo).
No Brasil temos: 36% de jovens; 55% de adultos e 9,1% de idosos (IBGE 2000).
d. Pirâmide Etária e Sexual
A pirâmide etária é um gráfico que mostra a composição da população por idade e sexo de um lugar (país, estado, região ou município). Pode ser interpretada por três partes: a base, parte inferior que representa a população jovem; o corpo (envolve a altura), parte intermediária que representa a população adulta, e o ápice, parte superior que representa a população idosa
Indicadores sociais do Brasil
a. Mortalidade Infantil
b. Analfabetismo
c. Expectativa de Vida no Brasil

7 ANO - HISTÓRIA

VIDEO 01 -
OS INDÍGENAS - RAÍZES DO BRASIL


VÍDEO 02 -
OS AFRICANOS - RAÍZES DO BRASIL

VÍDEO 03  -
OS PORTUGUESES - RAÍZES DO BRASIL


RESUMO


RESUMO – HISTÓRIA -  7 ANO
è Para atender a necessidade de encontrar outras rotas comerciais, o Rei de Portugal, envia uma esquadra, comandada por Pedro Alvares Cabral, chega ao Litoral brasileiro em 22 de abril de 1500

è 1530 – primeira expedição colonizadora chefiada por Martim Afonso de Souza:

1)      Fundou um forte onde hoje é o Rio de Janeiro
2)      No Sudeste fundou duas vilas: São Vicente e Santos
3)      Percorreu todo o litoral e enfrentou navios franceses

è Inicialmente os colonizadores portugueses iniciaram uma atitude “amigável” com os nativos. Iniciaram uma relação “comercial” conhecida de ESCAMBO onde trocavam mercadorias baratas por madeira (pau brasil)

è Juntamente com os colonos chegaram os jesuítas _ Ordem religiosa que tinham como propósito catequizar (evangelizar) os índios e “domesticá-los”

è Para garantir a posse das terras descobertas, o rei de Portugal, criou o sistema de Capitania hereditárias – 15. Somente 2 obtiveram sucesso (Pernambuco e São Vicente). O desenvolvimento das capitanias foi desigual
1)      Motivos do Fracasso das demais Capitanias Hereditárias:
a-      A grande extensão territorial para administrar e suas obrigações para defender e explorar
b-      Falta de recursos econômicos;
c-       Os constantes ataques indígenas

è Com objetivo de centralizar a administração e auxiliar os donatários. Foi criado o Governo central
1)      Primeiro governador-geral foi Tomé de Souza. Trouxe mais de 1.000 colonos  e os primeiros jesuítas chefiados por Manuel de Nobrega
2)      Duarte da Costa, foi o segundo governador-geral. Junto com ele veio o jesuítas José de Anchieta e outros jesuítas
3)      Mem de Sá, foi o terceiro governador-geral
a)      Resolveu o problema da mão-de-obra com o início do tráfico negreiro;
b)      Expulsou os franceses da baia de Guanabara (atual Rio de Janeiro);
c)       Expandiu a produção açucareira e a criação de gado;
d)      Consolidou a presença portuguesa na colônia.
è Economia Açucareira:
1)      Base econômica constituída a base da mão de obra escrava
2)      O Brasil era o maior produtor de açúcar no mundo
3)      O açúcar era um produto caríssimo e muito cobiçado na Europa


6 ANO - GEOGRAFIA

VIDEO 01
FORMA DE RELEVO -  CLICK PARA ASSISTIR
RELEVO


VIDEO  02
EROSÃO  -  CLICK  PARA ASSISTIR
EROSÃO

PARA LER E  APRENDER


Erosão
A erosão envolve o desgaste, o transporte e a deposição dos solos e das partículas de rochas.
Existem vários tipos e formas de se classificar e dividir as erosões, variando conforme a sua velocidade, esfera de influência, agente causador ou a sua localidade geográfica
Classificação das erosões conforme os agentes erosivos
Os agentes erosivos ou intempéricos podem também ser considerados como um fato utilizado para a classificação dos diferentes tipos de erosão. A seguir, segue a conceituação de cada um

Erosão Pluvial: como o próprio nome indica, é causada pela água das chuvas. Em menor intensidade, ela provoca apenas a lavagem dos solos, mas, em grandes proporções, provoca alterações mais intensas, com erosões mais profundas. Quando os solos estão “limpos”, ou seja, sem vegetação (sobretudo em áreas inclinadas), os efeitos da erosão pluvial são mais graves.
Erosão Fluvial: esse tipo de erosão é causado pela água dos rios, transformando o seu curso em vales mais profundos do que o seu entorno. Além disso, quando não há uma vegetação nas margens dos cursos d'água, elas são erodidas pela força das águas, intensificando processos de assoreamento e alargamento do leio das bacias de drenagem.
Erosão Marinha: causada pelo desgaste de rochas e solos litorâneos pela água do mar, contribuindo para a formação de praias e de paisagens costeiras, tais como as falésias.
Erosão Eólica: é causada pela ação dos ventos, que provoca o intemperismo das rochas e também atua no transporte de sedimentos para zonas mais distantes dos pontos de erosão. Costuma ser um processo mais lento do que os demais que envolvem a ação da água.
Erosão Glacial: ocorre com o congelamento dos solos e a consequente movimentação em blocos. Também atua no congelamento da água que se dilata e provoca alterações na composição e disposição das rochas e dos solos.
Erosão Gravitacional: esse tipo de erosão costuma ocorrer em localidades muito inclinadas, como em cadeias montanhosas. Consiste na ruptura e transporte de sedimentos proporcionados pela ação da gravidade, com a deposição gradual de partículas de rochas das localidades mais altas para os pontos de menor altitude

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

2º ANO - TEXTO PARA REFLEXÃO - 3º BM


O poder dos Brics: conheça os países que formam o grupo
04/09/2017 - 19H51 - ATUALIZADA ÀS 19H54 - POR DANIELA FRABASILE
O nome foi criado em 2001, quando o economista Jim O’Neill usou a sigla Bric para designar as economias que mais deveriam crescer no futuro. Na época, ele alertava que as economias emergentes cresceriam a taxas mais aceleradas do que as maiores economias do mundo. Brasil, Rússia, Índia e China então ganharam destaque nas discussões sobre o mercado global e passaram a representar o crescimento dos países emergentes. Na época, os PIBs dos BRIC, somados, equivaliam a 8% da economia global — hoje esse número chega a 22%. A África do Sul só se juntou ao grupo em 2011, quando a sigla foi atualizada para o Brics atual.
Muita coisa mudou até agora. Uma crise global em 2008 criou um obstáculo a mais para o crescimento de todos os países. Brasil e Rússia passaram por importantes crises internas e o avanço da China vem se desacelerando. Mas, apesar disso, o grupo, que antes era apenas uma sigla, formou-se na prática e criou um banco próprio para investimentos.
Nesta semana, os líderes dos Brics estão reunidos em Xiamen, no Sul da China. O encontrou, que começou no domingo (03/09), termina nesta terça-feira (05/09).
Veja algumas informações sobre os países que compõem o grupo.
Crescimento econômico
Em 2001, a China era a sexta maior economia do mundo, atrás de Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido e França. Hoje, segundo o Banco Mundial, o gigante asiático é a segundo maior economia, com PIB de US$ 11 trilhões, atrás apenas dos EUA (US$ 18 trilhões). Apesar de estar ainda muito atrás do primeiro colocado, o tamanho da economia chinesa vai muito além da japonesa, que está em terceiro lugar na lista e tem um PIB de US$ 4,4 trilhões.
A Índia, que no início do século ficava em décimo lugar na lista das economias mais fortes, avançou e ficou em sétimo. O Brasil se manteve em nono lugar, com PIB equivalente a US$ 1,8 trilhão em 2016. A Rússia, que em 2001 era a décima primeira maior economia, agora está em 12º lugar.
Projeção de crescimento
Em crescimento esperado para os próximos anos, a Índia toma a dianteira. Segundo projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB do país deve crescer 7,2% em 2017 e 7,7% em 2018. A China tem o crescimento esperado de 6,7% neste ano e de 6,4% no ano que vem.
Após anos de queda, o Brasil deve crescer 0,3% neste ano, na projeção do FMI, e 1,3% no ano que vem. A Rússia, que via sua economia encolher nos últimos anos, deve crescer 1,4% em 2017 e em 2018. Já a África do Sul deve reportar uma alta de 1% neste ano e de 1,2% no ano que vem.
Em 2050
De acordo com as projeções da PwC, as economias emergentes de hoje serão maioria na lista de maiores do mundo em 2050. Com exceção dos Estados Unidos, países desenvolvidos, como Japão e Alemanha, terão recuado nos rankings globais até 2050, sendo substituídos por Índia, Indonésia, Brasil, México e Rússia. Diferente do ranking do Banco Mundial, porém, a PwC faz seu levantamento considerando a Paridade de Poder de Compra (PPC).

Veja a lista das dez maiores economias em 2050, de acordo com a PwC:
1. China — US$ 58,499 trilhões
2. Índia — US$ 44,128 trilhões
3. Estados Unidos— US$ 34,102 trilhões
4. Indonésia — US$ 10,502 trilhões
5. Brasil — US$ 7,540 trilhões
6. Rússia — US$ 7,131 trilhões
7. México — US$ 6,863 trilhões
8. Japão — US$ 6,779 trilhões
9. Alemanha — US$ 6,138 trilhões
10. Reino Unido— US$ 5,369 trilhões
População
Em 2014, os Brics fizeram um levantamento com dados sobre suas economias e suas populações. Com 1,3 bilhão de pessoas, a China é o país mais populoso do grupo, seguido pela Índia (1,2 bilhão). O Brasil fica em terceiro lugar, com 201 milhões de habitantes. A Rússia tem 144 milhões, deixando a África do Sul em último lugar, com 52 milhões.
O Brasil é o país que tem o maior percentual da população morando nas cidades. Por aqui, mais de 85% da população é urbana. Na Rússia, 74% das pessoas moram em cidades. Na China, essa proporção cai para 54%. Já na Índia a maior parte da população, 70%, ainda vive no campo.
Gasto em saúde e educação
No mesmo relatório, os Brics compararam os gastos anuais com saúde e educação, em percentual do PIB. Os dados são de 2011 a 2013, dependendo do país. O país que mais investe em educação é a África do Sul, que gasta 6,8% de seu PIB na pasta. O Brasil fica em segundo lugar, com 5,3%. Rússia e China ficam empatadas, com 4,3%. O investimento do governo indiano em educação equivale a 3,3% do PIB do país.
Já na área da saúde, a China é a que mais investe, com gasto de 5,4% do PIB. O Brasil aparece em segundo lugar com 5%, seguido por África do Sul (4%), Rússia (3,5%) e Índia (1,4%).
IDH
Se nos índices econômicos os Brics são destaque positivo, em rankings de qualidade de vida esses cinco países ainda têm muito o que avançar. No Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul não estão nem perto do topo da lista.
O mais bem colocado é a Rússia, em 49º lugar. O Brasil aparece em 79º, a China em 90º. A África do Sul ficou com a 119ª posição e a Índia em 131ª.
Gini
Outro problema comum entre os países que formam os Brics é a desigualdade. Para medir isso, o índice de Gini mostra a concentração de renda entre os cidadãos de cada país. As notas variam de 0 a 100, sendo que 0 representa a igualdade absoluta e 100 a desigualdade absoluta. Estimativa do Banco Mundial aponta que o país mais desigual do grupo é a África do Sul, com índice de 63. Em seguida, aparece o Brasil, com 51. China (42), Rússia (41) e Índia (35) encerram a lista.