quarta-feira, 11 de setembro de 2019

6 ANO - HISTÓRIA

VÍDEO 01
GRÉCIA ANTIGA - CLICAR ABAIXO

GRECIA ANTIGA

VÍDEO 02
IMPÉRIO ROMANO  - BASTA CLICAR  ABAIXO

IMPÉRIO ROMANO

VÍDEO 03
08 COISAS QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE ROMA

RESUMO


Grécia Antiga - resumo
Resumo sobre a Grécia Antiga, história, cultura, religião, características, mitologia, colonização grega, diáspora, economia.


A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2.000 a.C. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), unidades político-administrativas, caracterizaram a vida política dos gregos. Elas surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia Antiga foram: Esparta e Atenas.
Entre os séculos VII a.C. e V a.C. aconteceram várias migrações de povos gregos para vários pontos do Mar Mediterrâneo, como consequência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundaram colônias, na parte sul da Península Itálica e fizeram o mesmo na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasionaram as famosas Guerras Médicas (499 a.C. a 449 a.C.), em que os gregos saíram vitoriosos.

Esparta e Atenas envolveram-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas foram dominadas e controladas pelos Macedônios.

Economia da Grécia Antiga

A economia dos gregos baseava-se, principalmente, no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas eram usadas para o transporte de vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo, os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras, foram utilizados como mão de obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha seu próprio sistema político-administrativo, organização social e deuses protetores.

Cultura e religião (principais características)

Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje, a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V (Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.
A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. A poesia, a história, as artes plásticas e a arquitetura foram também muito importantes na cultura grega.
A religião politeísta grega tinha uma forte marca humanista. Os deuses possuíam, ao mesmo tempo, características humanas e divinas. Os heróis gregos (semideuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais, do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos: Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Deméter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas, os gregos transmitiam mensagens, tradições, explicações o funcionamento do mundo e ensinamentos importantes.
Os gregos acreditavam que era possível consultar os deuses nos oráculos. Eles acreditavam que, nestes locais sagrados, os deuses ficavam orientando as pessoas sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro. O oráculo mais importante era o de Delfos.
Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político).

RESUMO IMPÉRIO ROMANO

Legado Romano para a Humanidade

Os conhecimentos deixados por Roma Antiga para as civilizações posteriores, línguas, literatura, direito romano, engenharia, artes, cultura, resumo, alfabeto, números romanos

Vários aspectos culturais que surgiram em Roma Antiga foram absorvidos pelos reinos germânicos que foram formados na Idade Média, após as invasões bárbaras dos séculos IV e V. Muitos aspectos culturais romanos foram preservados na Europa Medieval e, a partir do século XVI (época das Grandes Navegações e Descobrimentos), difundidos pela América, África e algumas regiões da Ásia. O legado romano é uma marca fortemente presente nas culturas ocidentais da atualidade, principalmente nas áreas jurídica e linguística.


Legado Romano para a humanidade

Direito

Para administrar o gigante império e ainda criar ordem dentro das cidades, os romanos desenvolveram leis, que deram origem posteriormente aos Códigos Jurídicos. Surgiu assim o Direito Romano que foi usado como base para as futuras sociedades do ocidente, chegando até os dias atuais com, evidentemente, diversas modificações e adaptações.
Havia basicamente três categorias do Direito Romano: Direito Privado (leis voltadas para as famílias); Direito Estrangeiro (leis para os estrangeiros) e Direito Público (leis para os cidadãos romanos). Deste último, surgiu o Código Civil, muito presente nos países ocidentais da atualidade.
Muitas expressões jurídicas usadas atualmente na legislação ocidental (entre elas a brasileira) tem origem no Direito Romano e, por isso, são escritas em latim (língua oficial do Império Romano). Entre elas, podemos citar: habeas corpus, habeas data, ad hoc, stricto sensu, vacatio legis e juris tantum.

Línguas
A língua falada e escrita em Roma Antiga era o latim. Após a queda do Império Romano e a invasão dos germânicos na Europa, várias línguas se originaram do latim. Estas línguas existem até os dias atuais, sendo as principais: Português, Francês, Italiano, Espanhol e Romeno.
Alfabeto e números romanos
O alfabeto romano é utilizado até hoje na maioria dos países do mundo. Até mesmo línguas que não são de origem latina (alemão, por exemplo), utilizam o alfabeto romano.
Os números (algarismos) romanos, criados e utilizados em Roma Antiga, também chegaram até nós. Porém, utilizamos atualmente eles mais para fazer referência aos séculos. O sistema de numeração romana é composto por sete letras, representadas em maiúsculas, do alfabeto latino: I, V, X, L, C, D e M.

Arquitetura e Engenharia
Os romanos desenvolveram várias técnicas arquitetônicas para construir grandes templos, palácios, estádios, aquedutos, anfiteatros e prédios públicos. A eficiência construtiva foi tão grande, que muitos destas construções chegaram até os dias atuais.
Os romanos também se destacaram na construção de estradas, ligando Roma a diversas províncias sob seu controle.
Estas técnicas de arquitetura e engenharia civil foram muito utilizadas pelas sociedades seguintes, sendo que muitas delas estão presentes até hoje nas construções de prédios, casas, igrejas e etc.
Artes Plásticas
Os romanos foram fortemente influenciados pelas Artes Plásticas da Grécia Antiga. Entre as principais características artísticas dos gregos, que chegaram aos romanos, foi a busca pela reprodução do corpo humano e dos elementos da natureza de forma real. O realismo nas esculturas e pinturas, embora tenha sido deixado de lado na Idade Média, foi resgatado na época do Renascimento e preservado por várias correntes e escolas artísticas posteriores, chegando até os dias de hoje.



7 ANO - GEOGRAFIA

RESUMO 3 BM - PREPARATIVO P/BM



Os Conceitos Populacionais

a. População Absoluta: número total de habitantes de uma área. Pela análise do volume de habitantes, e a comparação com outras áreas, tem-se a noção de lugar populoso ou não.

b. População Relativa = densidade demográfica: é a relação entre o total de habitantes de uma determinada região e a área abrangida por ela.
Exemplo:
Brasil > População Absoluta = 190.732.694
Área (km2) 8.547.404 = 22,3 hab./km2
A população de um lugar pode aumentar ou diminuir, basicamente, por dois fatores: o crescimento vegetativo e as migrações. Estes fatores podem atuar isoladamente ou em conjunto.
c. Crescimento Natural ou Vegetativo
O crescimento natural ou vegetativo de uma população consiste num índice assim obtido:
Taxa de Natalidade – Taxa de Mortalidade = Crescimento Vegetativo
Saldo Migratório = Imigrantes – Emigrantes

O Crescimento da População Brasileira observa-se que entre 1940 e 1980 o Brasil teve um grande crescimento vegetativo. O rápido crescimento populacional em pouco tempo, devido ao aumento do crescimento natural, denomina-se explosão ou transição demográfica.
A explosão demográfica brasileira, pós 1940, explica-se em virtude da significativa redução da mortalidade, produto da urbanização, melhorias na medicina curativa e preventiva, nas condições sanitárias e de padrão alimentar.
O crescimento vegetativo foi elevado porque as taxas de natalidade continuaram altas. A taxa de natalidade começou a declinar na década de 1980, tendo como principais fatores:
1-      Entrada da mulher no mercado de trabalho;
2-      Custo de criação/ formação elevado;
3-      Urbanização;
4-      Casamentos tardios;
5-      Disseminação dos métodos anticoncepcionais;
6-      Maior acesso a informação.

Na sociedade moderna, a faixa etária dos idosos apresenta mais mulheres, que em média vivem cinco anos a mais que os homens, isto porque os homens ainda executam os serviços mais perigosos, padecem em maior número dos males do fumo, violência, trânsito etc.

b. População Economicamente Ativa – PEA
Integram a PEA (população economicamente ativa), a parcela da população com mais de 10 anos de idade, inserida no mercado de trabalho. No Brasil, existem 79,3 milhões de pessoas em tal condição (46,7% da população absoluta).
Da parcela ativa, isto é, empregada, 39,2% são mulheres.
A PEA se encontra distribuída pelos setores de atividade:
1-      primário: agricultura, extrativismo e pecuária;
2-      secundário: indústria e construção civil;
3-      terciário: comércio e prestação de serviços.

c. Estrutura Etária e Expectativa de Vida

Faixas Etárias
Jovens > até os 18 anos
Adultos > 19 aos 60 anos
Idosos > acima dos 60 anos

A distribuição etária de uma população permite o conhecimento da qualidade de vida e desenvolvimento.
A existência de muitos jovens indica grande crescimento vegetativo e falta de controle da natalidade. Poucos velhos apontam para baixa esperança de vida.
A distribuição etária também indica as áreas onde deverão ocorrer os investimentos sociais (escolas ou asilos por exemplo).
No Brasil temos: 36% de jovens; 55% de adultos e 9,1% de idosos (IBGE 2000).
d. Pirâmide Etária e Sexual
A pirâmide etária é um gráfico que mostra a composição da população por idade e sexo de um lugar (país, estado, região ou município). Pode ser interpretada por três partes: a base, parte inferior que representa a população jovem; o corpo (envolve a altura), parte intermediária que representa a população adulta, e o ápice, parte superior que representa a população idosa
Indicadores sociais do Brasil
a. Mortalidade Infantil
b. Analfabetismo
c. Expectativa de Vida no Brasil

7 ANO - HISTÓRIA

VIDEO 01 -
OS INDÍGENAS - RAÍZES DO BRASIL


VÍDEO 02 -
OS AFRICANOS - RAÍZES DO BRASIL

VÍDEO 03  -
OS PORTUGUESES - RAÍZES DO BRASIL


RESUMO


RESUMO – HISTÓRIA -  7 ANO
è Para atender a necessidade de encontrar outras rotas comerciais, o Rei de Portugal, envia uma esquadra, comandada por Pedro Alvares Cabral, chega ao Litoral brasileiro em 22 de abril de 1500

è 1530 – primeira expedição colonizadora chefiada por Martim Afonso de Souza:

1)      Fundou um forte onde hoje é o Rio de Janeiro
2)      No Sudeste fundou duas vilas: São Vicente e Santos
3)      Percorreu todo o litoral e enfrentou navios franceses

è Inicialmente os colonizadores portugueses iniciaram uma atitude “amigável” com os nativos. Iniciaram uma relação “comercial” conhecida de ESCAMBO onde trocavam mercadorias baratas por madeira (pau brasil)

è Juntamente com os colonos chegaram os jesuítas _ Ordem religiosa que tinham como propósito catequizar (evangelizar) os índios e “domesticá-los”

è Para garantir a posse das terras descobertas, o rei de Portugal, criou o sistema de Capitania hereditárias – 15. Somente 2 obtiveram sucesso (Pernambuco e São Vicente). O desenvolvimento das capitanias foi desigual
1)      Motivos do Fracasso das demais Capitanias Hereditárias:
a-      A grande extensão territorial para administrar e suas obrigações para defender e explorar
b-      Falta de recursos econômicos;
c-       Os constantes ataques indígenas

è Com objetivo de centralizar a administração e auxiliar os donatários. Foi criado o Governo central
1)      Primeiro governador-geral foi Tomé de Souza. Trouxe mais de 1.000 colonos  e os primeiros jesuítas chefiados por Manuel de Nobrega
2)      Duarte da Costa, foi o segundo governador-geral. Junto com ele veio o jesuítas José de Anchieta e outros jesuítas
3)      Mem de Sá, foi o terceiro governador-geral
a)      Resolveu o problema da mão-de-obra com o início do tráfico negreiro;
b)      Expulsou os franceses da baia de Guanabara (atual Rio de Janeiro);
c)       Expandiu a produção açucareira e a criação de gado;
d)      Consolidou a presença portuguesa na colônia.
è Economia Açucareira:
1)      Base econômica constituída a base da mão de obra escrava
2)      O Brasil era o maior produtor de açúcar no mundo
3)      O açúcar era um produto caríssimo e muito cobiçado na Europa


6 ANO - GEOGRAFIA

VIDEO 01
FORMA DE RELEVO -  CLICK PARA ASSISTIR
RELEVO


VIDEO  02
EROSÃO  -  CLICK  PARA ASSISTIR
EROSÃO

PARA LER E  APRENDER


Erosão
A erosão envolve o desgaste, o transporte e a deposição dos solos e das partículas de rochas.
Existem vários tipos e formas de se classificar e dividir as erosões, variando conforme a sua velocidade, esfera de influência, agente causador ou a sua localidade geográfica
Classificação das erosões conforme os agentes erosivos
Os agentes erosivos ou intempéricos podem também ser considerados como um fato utilizado para a classificação dos diferentes tipos de erosão. A seguir, segue a conceituação de cada um

Erosão Pluvial: como o próprio nome indica, é causada pela água das chuvas. Em menor intensidade, ela provoca apenas a lavagem dos solos, mas, em grandes proporções, provoca alterações mais intensas, com erosões mais profundas. Quando os solos estão “limpos”, ou seja, sem vegetação (sobretudo em áreas inclinadas), os efeitos da erosão pluvial são mais graves.
Erosão Fluvial: esse tipo de erosão é causado pela água dos rios, transformando o seu curso em vales mais profundos do que o seu entorno. Além disso, quando não há uma vegetação nas margens dos cursos d'água, elas são erodidas pela força das águas, intensificando processos de assoreamento e alargamento do leio das bacias de drenagem.
Erosão Marinha: causada pelo desgaste de rochas e solos litorâneos pela água do mar, contribuindo para a formação de praias e de paisagens costeiras, tais como as falésias.
Erosão Eólica: é causada pela ação dos ventos, que provoca o intemperismo das rochas e também atua no transporte de sedimentos para zonas mais distantes dos pontos de erosão. Costuma ser um processo mais lento do que os demais que envolvem a ação da água.
Erosão Glacial: ocorre com o congelamento dos solos e a consequente movimentação em blocos. Também atua no congelamento da água que se dilata e provoca alterações na composição e disposição das rochas e dos solos.
Erosão Gravitacional: esse tipo de erosão costuma ocorrer em localidades muito inclinadas, como em cadeias montanhosas. Consiste na ruptura e transporte de sedimentos proporcionados pela ação da gravidade, com a deposição gradual de partículas de rochas das localidades mais altas para os pontos de menor altitude

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

2º ANO - TEXTO PARA REFLEXÃO - 3º BM


O poder dos Brics: conheça os países que formam o grupo
04/09/2017 - 19H51 - ATUALIZADA ÀS 19H54 - POR DANIELA FRABASILE
O nome foi criado em 2001, quando o economista Jim O’Neill usou a sigla Bric para designar as economias que mais deveriam crescer no futuro. Na época, ele alertava que as economias emergentes cresceriam a taxas mais aceleradas do que as maiores economias do mundo. Brasil, Rússia, Índia e China então ganharam destaque nas discussões sobre o mercado global e passaram a representar o crescimento dos países emergentes. Na época, os PIBs dos BRIC, somados, equivaliam a 8% da economia global — hoje esse número chega a 22%. A África do Sul só se juntou ao grupo em 2011, quando a sigla foi atualizada para o Brics atual.
Muita coisa mudou até agora. Uma crise global em 2008 criou um obstáculo a mais para o crescimento de todos os países. Brasil e Rússia passaram por importantes crises internas e o avanço da China vem se desacelerando. Mas, apesar disso, o grupo, que antes era apenas uma sigla, formou-se na prática e criou um banco próprio para investimentos.
Nesta semana, os líderes dos Brics estão reunidos em Xiamen, no Sul da China. O encontrou, que começou no domingo (03/09), termina nesta terça-feira (05/09).
Veja algumas informações sobre os países que compõem o grupo.
Crescimento econômico
Em 2001, a China era a sexta maior economia do mundo, atrás de Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido e França. Hoje, segundo o Banco Mundial, o gigante asiático é a segundo maior economia, com PIB de US$ 11 trilhões, atrás apenas dos EUA (US$ 18 trilhões). Apesar de estar ainda muito atrás do primeiro colocado, o tamanho da economia chinesa vai muito além da japonesa, que está em terceiro lugar na lista e tem um PIB de US$ 4,4 trilhões.
A Índia, que no início do século ficava em décimo lugar na lista das economias mais fortes, avançou e ficou em sétimo. O Brasil se manteve em nono lugar, com PIB equivalente a US$ 1,8 trilhão em 2016. A Rússia, que em 2001 era a décima primeira maior economia, agora está em 12º lugar.
Projeção de crescimento
Em crescimento esperado para os próximos anos, a Índia toma a dianteira. Segundo projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB do país deve crescer 7,2% em 2017 e 7,7% em 2018. A China tem o crescimento esperado de 6,7% neste ano e de 6,4% no ano que vem.
Após anos de queda, o Brasil deve crescer 0,3% neste ano, na projeção do FMI, e 1,3% no ano que vem. A Rússia, que via sua economia encolher nos últimos anos, deve crescer 1,4% em 2017 e em 2018. Já a África do Sul deve reportar uma alta de 1% neste ano e de 1,2% no ano que vem.
Em 2050
De acordo com as projeções da PwC, as economias emergentes de hoje serão maioria na lista de maiores do mundo em 2050. Com exceção dos Estados Unidos, países desenvolvidos, como Japão e Alemanha, terão recuado nos rankings globais até 2050, sendo substituídos por Índia, Indonésia, Brasil, México e Rússia. Diferente do ranking do Banco Mundial, porém, a PwC faz seu levantamento considerando a Paridade de Poder de Compra (PPC).

Veja a lista das dez maiores economias em 2050, de acordo com a PwC:
1. China — US$ 58,499 trilhões
2. Índia — US$ 44,128 trilhões
3. Estados Unidos— US$ 34,102 trilhões
4. Indonésia — US$ 10,502 trilhões
5. Brasil — US$ 7,540 trilhões
6. Rússia — US$ 7,131 trilhões
7. México — US$ 6,863 trilhões
8. Japão — US$ 6,779 trilhões
9. Alemanha — US$ 6,138 trilhões
10. Reino Unido— US$ 5,369 trilhões
População
Em 2014, os Brics fizeram um levantamento com dados sobre suas economias e suas populações. Com 1,3 bilhão de pessoas, a China é o país mais populoso do grupo, seguido pela Índia (1,2 bilhão). O Brasil fica em terceiro lugar, com 201 milhões de habitantes. A Rússia tem 144 milhões, deixando a África do Sul em último lugar, com 52 milhões.
O Brasil é o país que tem o maior percentual da população morando nas cidades. Por aqui, mais de 85% da população é urbana. Na Rússia, 74% das pessoas moram em cidades. Na China, essa proporção cai para 54%. Já na Índia a maior parte da população, 70%, ainda vive no campo.
Gasto em saúde e educação
No mesmo relatório, os Brics compararam os gastos anuais com saúde e educação, em percentual do PIB. Os dados são de 2011 a 2013, dependendo do país. O país que mais investe em educação é a África do Sul, que gasta 6,8% de seu PIB na pasta. O Brasil fica em segundo lugar, com 5,3%. Rússia e China ficam empatadas, com 4,3%. O investimento do governo indiano em educação equivale a 3,3% do PIB do país.
Já na área da saúde, a China é a que mais investe, com gasto de 5,4% do PIB. O Brasil aparece em segundo lugar com 5%, seguido por África do Sul (4%), Rússia (3,5%) e Índia (1,4%).
IDH
Se nos índices econômicos os Brics são destaque positivo, em rankings de qualidade de vida esses cinco países ainda têm muito o que avançar. No Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul não estão nem perto do topo da lista.
O mais bem colocado é a Rússia, em 49º lugar. O Brasil aparece em 79º, a China em 90º. A África do Sul ficou com a 119ª posição e a Índia em 131ª.
Gini
Outro problema comum entre os países que formam os Brics é a desigualdade. Para medir isso, o índice de Gini mostra a concentração de renda entre os cidadãos de cada país. As notas variam de 0 a 100, sendo que 0 representa a igualdade absoluta e 100 a desigualdade absoluta. Estimativa do Banco Mundial aponta que o país mais desigual do grupo é a África do Sul, com índice de 63. Em seguida, aparece o Brasil, com 51. China (42), Rússia (41) e Índia (35) encerram a lista.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

2º ANOS - ECONOMIAS EMERGENTES

1) LER ATENTAMENTE O TEXTO E PRODUZIR, EM SEU CADERNO,  TEXTO EXPLICATIVO.



2) Qual a posição/importância do Brasil diante dessas economias? Utilize seu caderno para expressar sua opinião devidamente fundamentada nas ideias centrais do texto.

3 º ANO - REFLEXÃO SOBRE A GLOBALIZAÇÃO - SITUAÇÃO PROBLEMA


1) Acessar os links abaixo e produzir (em folha avulsa) suas conclusões, indicando os pontos positivos e negativos da globalização da economia

GLOBALIZAÇÃO - SITUAÇÃO PROBLEMA

2) leia as frases abaixo, escolha uma e produza um texto argumentativo em folha separada

"A globalização rompe fronteiras.
Fronteiras interrompem a imigração"
Leandro Pantera

"A educação é o principal serviço que o Estado deve oferecer na era da globalização. É o nível de ensino que, cada vez mais, define as nações como ricas e pobres"
Edward Glaeser

TAREFA AVALIATIVA 1º ANOS - 3º BM

GEOGRAFIA DO MATO GROSSO DO SUL

1) Geografia Física:

1.1 CLIMA E MICROCLIMAS
1.2 RELEVO E TIPOS DE SOLOS
1.3 VEGETAÇÃO/BIOMAS
1.4 HIDROGRAFIA

2) Demografia do MS

2.1 POPULAÇÃO/ORIGENS
2.2 GRUPOS INDIGENAS
2.3 INDICADORES SOCIAIS

3) Setores da Economia

3.1 Agricultura (culturas e tecnologia empregada)
3.2 Pecuária (corte, leiteira e de exportação - gado/frango/suínos etc)
3.3 Turismo (de negócios e paisagístico)
3.4 Serviços e comercio
3.5 Industria (Tipos e localização)

links para pesquisa:
CLIMA

GEOPOLITICA DO MS

ECONOMIA

VEGETAÇÃO, CLIMA, RELEVO E HIDROGRAFIA

sábado, 24 de agosto de 2019

terça-feira, 14 de maio de 2019

HIERARQUIA URBANA


HIERARQUIA URBANA

A hierarquia urbana é a maneira como as cidades organizam-se dentro de uma escala de subordinação. Na prática, ocorre quando vilas e cidades menores subordinam-se às cidades médias, e estas se subordinam às cidades grandes. Por meio da hierarquia urbana, pode-se conhecer a importância de uma cidade e a sua relação de subordinação ou influência sobre as outras que estão à sua volta.

Essa teoria não é estabelecida apenas pelo tamanho da cidade ou pelo contingente populacional, mas especialmente pela quantidade e variedade de bens e serviços oferecidos. Quanto maior é a sua importância no processo produtivo, maior é a sua colocação na hierarquia urbana.

A ideia de hierarquia urbana, especialmente na atualidade, está vinculada ao conceito de rede urbana, que nada mais é do que a rede de relações econômicas, sociais e culturais que integram as cidades.

O processo de globalização e a melhoria dos transportes e comunicações mudaram a hierarquia urbana

Nova hierarquia urbana

O esquema clássico da hierarquia urbana sofreu modificações importantes no decorrer das últimas décadas. A razão é a história das cidades e a evolução dos meios de comunicação e transportes, que são resultados do processo de Globalização. O processo de subordinação não mais obedece a uma escala contínua. Em diversas situações, os habitantes de cidades menores direcionam-se diretamente a centros urbanos como metrópoles regionais ou nacionais para adquirir bens ou serviços.

Essa nova realidade é fruto da flexibilização e popularização dos meios de transporte, que permitem às pessoas escolher onde querem adquirir produtos, não ficando subordinadas ao centro urbano mais próximo.

A hierarquia urbana é composta por estruturas categorizadas na seguinte classificação:

Metrópole: cidade de maior porte que se caracteriza pelo poder de atração e influência que exerce sobre um expressivo número de cidades do seu entorno. É o centro mais importante da rede urbana, por isso, seu nível de influência pode ser classificado como regional ou nacional:

Metrópole nacional: Grande centro urbano, com variedade de serviços e influência sobre os centros regionais, capitais regionais e as metrópoles regionais.

Metrópole regional: Cidade que exerce grande influência em seu próprio estado. Apresenta mais de um milhão de habitantes e grande concentração de pessoas.

Centros regionais: São cidades médias que exercem influência em âmbito regional. Podem ser ou não uma capital de estado. Normalmente são referência no desenvolvimento da produção de bens e serviços para as cidades de seu entorno e também estabelecem vínculo mais próximo com as metrópoles nacionais;

Cidade local: cidade de pequeno porte em que sua população, muitas vezes, recorre aos centros urbanos maiores para ter acesso a bens ou serviços que não são ali oferecidos;

Vila: pequeno aglomerado urbano que não foi alcançou a condição de cidade. A grande maioria dos bens e serviços não é oferecida. Necessita recorrer frequentemente a centros urbanos maiores para ter suas necessidades atendidas.

Por Amarolina Ribeiro
Graduada em Geografia


FATORES CLIMÁTICOS E ELEMENTOS CLIMÁTICOS

FATORES E ELEMENTOS CLIMATICOS

Clima: Elementos e fatores climáticos
O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade, do tipo de precipitação (chuvas, neve ou granizo), da sucessão das estações úmidas e secas etc. Por essa razão, o clima é definido por Max Sorre como uma "sucessão habitual dos tipos de tempo num determinado local da superfície terrestre", enquanto o tempo é apenas o estado da atmosfera de um lugar, num determinado momento.

CONCEITOS

Elementos climáticos: São grandezas meteorológicas que variam no tempo e no espaço e comunicam, ao meio atmosférico. Suas características e propriedades peculiares são temperatura, umidade, chuva, vento, nebulosidade, pressão atmosférica, radiação solar etc.

Fatores climáticos: Influenciam os elementos climáticos, modificando o clima de um local. São eles o relevo, tipo de solo, latitude, altitude etc.

ELEMENTOS DO CLIMA

Os elementos do clima são os atributos básicos que servem para definir o tipo climático de uma determinada região como a temperatura, a umidade e a pressão atmosférica.

UMIDADE           Corresponde à quantidade de vapor de água que encontramos na atmosfera. Pode ser expressa em valores absolutos ou relativos:
A umidade absoluta do ar é a quantidade (em gramas) de vapor d'água.
A umidade relativa do ar é obtida através da relação entre a umidade absoluta (a quantidade de vapor de água do ar) e o ponto de saturação (a quantidade máxima de vapor de água que o ar consegue reter), em determinado local e momento. Ela é expressa em porcentagem (%). Quando, na atmosfera, a umidade atinge o ponto de saturação, ela libera água que cai sobre o solo em forma de chuva ou outros tipos de precipitação.
A umidade é relativa ao ponto de saturação de vapor de água na atmosfera, que é de 4%. Quando a atmosfera atinge essa porcentagem, ou se satura de vapor, ocorre as chuvas. Muitas vezes escutamos no jornal falarem que a umidade relativa do ar é, por exemplo, de 60%. Isto quer dizer que estamos a 60% da capacidade máxima de retenção de vapor de água na atmosfera. Quando está chovendo, a umidade relativa do ar está em 100%, ou 4% em termos absolutos. Portanto, quando a umidade relativa do ar está por volta de 60%, está em 2,4% de vapor em termos absolutos.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA             A pressão atmosférica é a força provocada pelo peso do ar sobre uma superfície, cujo valor é expresso milibares (mb). Ela depende da latitude, altitude e temperatura.
Quanto maior a altitude, menor a pressão. Quanto menor a latitude, menor a pressão. Nas regiões mais quentes, região equatorial, o ar se dilata ficando leve, por isso tem uma baixa pressão. Próximo aos pólos, o frio contrai o ar, deixando mais denso, tendo uma maior pressão. No entanto, em regiões mais elevadas, de menor temperatura, também há menor concentração de moléculas de ar (ar mais rarefeito) e, neste caso, menor será a pressão.

TEMPERATURA A temperatura, medida em graus Celsius (ºC), registra o calor da atmosfera de um lugar, cuja variação depende da sua localização e da circulação atmosférica.

RADIAÇÃO         É o calor recebido de tudo que rodeia o animal (sol, paredes, outros animais, o solo etc). Somente 31% da radiação solar atinge a superfície terrestre. 30% é refletida pelas camadas de nuvens e volta para o espaço e 6% é refletido pelo solo. Cerca de 15% é absorvida na atmosfera, pelo vapor de água, CO2 e partículas (aerossóis). Aproximadamente 3% é absorvido na ionosfera, na formação do ozônio. Cerca de 15% da radiação solar incidente é dispersada pelas partícula sólidas e gasosas.

FATORES DO CLIMA

Os fatores climáticos são os responsáveis pelas características ou modificações dos elementos do clima e devem ser analisados em conjunto: uma localidade, por exemplo, pode estar perto do mar e ser seca, ou pode estar próxima a linha do equador e ser fria.

Condições físicas ou geográficas que condicionam o clima interagindo nas condições atmosféricas. Cada região tem seu próprio clima, isto porque os fatores climáticos modificam os elementos do clima. Os fatores climáticos são:

LATITUDE            refere-se à distância de um determinado ponto na Terra ao Equador, sendo que quanto mais distante menor a temperatura, devido a menor incidência de luz solar. Quanto mais nos afastarmos do Equador, menor a temperatura. A Terra é iluminada pelos raios solares com diferentes inclinações. Quanto mais longe do Equador a incidência de luz solar é menor.

ALTITUDE            altura em referência ao nível do mar. Quanto maior a altitude, menor a temperatura. Isso ocorre porque o ar se torna rarefeito, ou seja, a concentração de gases e de umidade à medida que aumenta a altitude, é menor, o que vai reduzir a retenção de calor nas camadas mais elevada da atmosfera. Há a questão também que o oceano ou continente irradiam a luz solar para a atmosfera, ou seja, quanto maior a altitude menos intensa será a irradiação.

MASSAS DE AR são grandes blocos de ar que se deslocam pela superfície terrestre. Podem ser polares, tropicais ou equatoriais, apresentando características particulares da região em que se originaram, como temperatura, pressão e umidade. O encontro de duas massas, geralmente uma fria e outra quente, é denominada de frente. Quando elas se encontram ocorrem chuvas e o tempo muda. As massas de ar tropicais se formam nos trópicos de Capricórnio e de Câncer. Elas podem se formar na altura dos oceanos (oceânicas) e serem úmidas; serão secas se forem formadas no interior dos continentes (continental). As massas polares são frias. Isto porque elas se formam em regiões de baixas temperaturas, como o nome já diz, nas regiões polares. Elas também são secas, visto que as baixas temperaturas não possibilitam uma forte evaporação das águas. As massas equatoriais são quentes, se formam próximas a linha do Equador.

CONTINENTALIDADE     A extensão dos continentes é um fator climático. A relação entre o volume de terras e a proximidade de grandes quantidades de água exerce influência na temperatura. Isso porque a água demora a se aquecer, enquanto os continentes se aquecem rapidamente. Por outro lado, ao contrário dos continentes, a água demora a irradiar a energia absorvida. Por isso, o Hemisfério Norte tem invernos mais rigorosos e verões mais quentes, devido a quantidade de terras emersas ser maior, ou seja, sofre influência da continentalidade. Áreas costeiras tendem a ser mais frias que as áreas continentais.

CORRENTES MARÍTIMAS             são as massas de água que circulam pelo oceano. Tem suas próprias condições de temperatura e pressão e exercem grande influência no clima.

RELEVO                a topografia pode facilitar ou dificultar a circulação das massas de ar, influenciando na temperatura. No Brasil, por exemplo, as serras no Centro-Sul do país formam uma “passagem” que facilita a circulação da massa polar atlântica e dificulta a massa tropical atlântica.

VEGETAÇÃO      impede a incidência direta dos raios solares na superfície, amenizando o aquecimento. Por isso, com o desmatamento há diminuição de chuvas, visto a umidade diminuir, e há um aumento da temperatura na região.

O FATOR HUMANO

A história da Terra registra grandes alterações climáticas, antes mesmo da presença humana. A condição para o desenvolvimento da vida nas terras emersas do planeta dependeu, inclusive, de modificações na composição química da atmosfera. Mas estas mudanças ocorreram em grandes espaços de tempo.

Atualmente as alterações climáticas e os problemas que elas projetam para o futuro são resultantes, principalmente, das atividades humanas. A poluição atmosférica tem aumentado em escala progressiva há mais de dois séculos, a partir da Revolução Industrial. A industrialização inaugurou o uso em grande escala dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural), principais responsáveis pelas mudanças climáticas que ameaçam o planeta na atualidade.

A sociedade de consumo baseada no aumento da produção e oferta de bens materiais, é outra conseqüência da "civilização industrial". No século 20, o automóvel representou a face mais visível dos valores desta sociedade, hoje é o principal responsável pela poluição atmosférica nas grandes cidades.

A dilapidação dos recursos naturais, o desmatamento, a deterioração dos rios, a construção de represas e muitas outras realizações humanas, exercem também influências negativas sobre o clima. Lidar com estas questões e propor soluções estão entre os desafios a ser enfrentados no século 21.

Fonte: https://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/geografia/geografia_geral/clima/clima_fatores_elementos

sexta-feira, 5 de abril de 2019

MOVIMENTO MIGRATÓRIO - 2º ANO/2ºBM


Migrações populacionais

As migrações populacionais remontam aos tempos pré-históricos. O homem parece estar constantemente à procura de novos horizontes. No passado, milhões e milhões de europeus e asiáticos migraram para todas as partes do mundo, conquistando e povoando continentes como a América, a Oceania e a África.
As razões que justificam as migrações são inúmeras (político-ideológicas, étnico-raciais, profissionais, econômicas, catástrofes naturais, entre outras), ainda que as razões econômicas sejam predominantes.
A grande maioria das pessoas migra em busca de melhores condições de vida. Todo ato migratório apresenta causas repulsivas (o indivíduo é forçado a migrar) e/ou atrativas (o indivíduo é atraído por determinado lugar ou país).
Considera-se emigração como a saída de uma área para outra; imigração é a entrada de pessoas em uma área. As migrações podem ser internas, quando ocorrem dentro do país, e externas, quando ocorrem de um país para outro. Ainda podem ser permanentes ou temporárias.

Nomadismo
Movimento demográfico que consiste na troca constante de área de moradia. O nomadismo pode ser encontrado nos povos de cultura atrasada que vivem da coleta (caça, pesca e coleta vegetal) e pelo pastoreio nômade. Os ciganos são um exemplo bem característico desse movimento.

Transumância
É um movimento rítmico de ir e vir constante. É portanto um movimento populacional, de uma região para outra, geralmente determinado por motivos climáticos. É bem característico dos esquimós, que no verão partem para regiões de Tundra e, no inverno, retornam para a Taiga. No nordeste do Brasil, o movimento demográfico pode ser considerado com transumância: durante a seca fogem dessa área, retornando com as chuvas

Pendulares ou diárias
São movimentos diários da periferia para a cidade e vice-versa. Os indivíduos trabalham durante o dia na cidade e retornam, no fim do dia, para o local de sua residência. Esses movimentos são característicos da urbanização, pois obrigam os trabalhadores a residirem cada vez mais longe da cidade. São as migrações cotidianas

Campo - Cidade
São deslocamentos das populações rurais para a cidade. Há, portanto, uma troca de atividades rurais para atividades urbanas (indústria, comércio e serviços). A saída o campo justifica-se, em parte, por um fenômeno de pressão demográfica, pois se no período anterior à Segunda Guerra Mundial a mortalidade era alta, a sua queda no pós-Guerra promove desequilíbrio entre a população, nas atividades econômicas e na sua manutenção.
Cidade - Campo
Quando há troca de pessoas da zona urbana para a zona rural, ocorre o processo chamado de ruralização.

Ruralização – troca da cidade para o campo

Esse tio de migração foi muito significativo no Brasil entre as décadas de 70 e 90, principalmente quando a população do Rio Grande do Sul migrou para o centro-oeste e norte do Brasil.
Porto dos Gaúchos é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. A denominação ocorreu em função de que os formadores do núcleo que originou o atual município provinham do Estado do Rio Grande do Sul.

Cidade - Cidade
É um movimento muito significativo no Brasil. Há um grande numero de pessoas que migram de pequenas e médias cidades para as grandes. Muitas dessas pessoas já realizaram o êxodo rural. Atualmente, muitos brasileiros migram das metrópoles para as cidades menores em busca de qualidade de vida.

www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaHumana/Populacao/populacao4.php


sábado, 23 de fevereiro de 2019

CARTOGRAFIA - 1° ANO - 1Bimestre


Cartografia: Um resumo sobre os principais aspectos

O que é a cartografia?
cartografia

Localizar-se e orientar-se no espaço sempre foi uma preocupação do ser humano. No início, era pela necessidade, por exemplo, de se buscar abrigo e alimentos; atualmente, quando temos a necessidade de se chegar a um lugar desconhecido, basta lembrar quantas vezes a frase “Por favor, como faço chegar em tal rua?” já foi ouvida. A cartografia é a ciência responsável por pensar, elaborar e estudar os mapas.

É importante ter em mente que existem múltiplas representações gráficas da Terra, cada qual adequada a um tipo de situação. Cabe destacar, ainda, que cada uma destas representações guarda a visão de quem a elaborou; por exemplo, o continente americano poderia ser representado de lado, transformando sua representação na figura de um pato, como circulou na internet semanas atrás.

cartografia
Representação da América que circulou na internet há algumas semanas atrás.

Portanto, é preciso identificar a representação mais adequada. Por exemplo, se o objetivo é localizar um país, o ideal é utilizar um atlas ou o globo terrestre; se o objetivo é localizar uma rua, o mais adequado é utilizar a planta da cidade. Neste sentido, é importante compreender alguns aspectos relacionados à cartografia.

Coordenadas Geográficas
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O globo terrestre é dividido por um conjunto de linhas imaginárias que se cruzam e permitem que qualquer ponto da superfície terrestre seja localizado. Essas linhas determinam a latitude e a longitude, que, em conjunto, são chamadas de coordenadas geográficas.

A Linha do Equador é o círculo máximo da esfera e é traçado na horizontal, dividindo a Terra em hemisfério Norte e hemisfério Sul. É a partir da Linha do Equador que se originam os paralelos, que, à medida que se afastam, tanto para norte quanto para o sul, diminuem de diâmetro.

Os paralelos são medidos em graus de distância em relação à Linha do Equador; esta distância é chamada de latitude e varia de 0° (Linha do Equador) a 90° (polos), tanto para o Norte quanto para o Sul. Mas, para localizar um ponto, não basta apenas saber sua latitude. Por exemplo, quando falamos que um ponto se encontra na latitude 30° ao norte do Equador, encontraremos infinitos pontos ao longo deste paralelo, pois um paralelo é um círculo paralelo à Linha do Equador.

Já a longitude é identificada a partir das linhas traçadas perpendicularmente aos paralelos. São chamadas de meridianos. O meridiano 0º é o Meridiano de Greenwich, que ele divide a Terra em dois hemisférios, o Ocidental (a oeste) e o Oriental (a leste). É a partir deste meridiano que todos os outros são medidos, de 15 em 15 graus, ou seja, existe o meridiano 15°, o meridiano 30°, 45°, 60°… até chegar ao meridiano 180°, tanto para leste quanto para oeste.

A partir daí, qualquer ponto sobre a superfície terrestre é identificável se fornecidos a latitude e a longitude, coordenadas resultantes do cruzamento das linhas imaginárias – os paralelos e os meridianos.

Fusos horários
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Os fusos horários representam a mudança de hora à medida que mudamos de um fuso para outro. Ao dividir os 360° da esfera terrestre por 24 horas (duração do movimento de rotação da Terra, que faz com que existam dias e noites), temos como resultado 15°; ou seja, cada fuso possui 15° e cada um desses fusos possui uma hora dentro das 24 horas que a Terra necessita para o movimento de rotação.

Todas regiões que se encontram dentro de um mesmo fuso possuem o mesmo horário. Contudo, pelo fato dos fusos não considerarem as divisões político-administrativas como, por exemplo, países, cidades, estados e outros, foram feitas algumas adaptações para unificar o horário de uma mesma unidade político-administrativa. Um exemplo disso é o Brasil, que possuía 4 fusos mas adotou apenas 3 fusos.

Escalas
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Para a representação em um plano de uma estrutura de grandes dimensões, como a Terra, é necessário que haja uma correspondência entre as dimensões reais e as dimensões da representação no papel. Essa correspondência é feita pela escala. A escala expressa em números o quanto algo real foi reduzido para caber no papel ou na tela do computador, por exemplo.

A escala é considerada pequena quando os elementos reais foram muito reduzidos, o que acontece quando se representa áreas muito grandes, e considerada grande quando os elementos reais não foram muitos reduzidos, o que acontece quando se representa áreas pequenas. Por exemplo, localizar uma rua em um mapa-múndi é impossível, pois a escala de uma mapa-múndi é pequena: seus elementos reais foram muitos reduzidos para caber no papel, tão reduzidos que nem aparecem no mapa. Portanto, para localizar a tal rua, seria necessário se utilizar um mapa de escala grande.

Há uma fórmula utilizada quando se quer descobrir a escala de um mapa, ou a distância real de uma área representada, ou a distância no mapa: é a fórmula E = D/d.

Projeção cartográfica
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A projeção cartográfica é resultante de um conjunto de operações que permitem que a superfície esférica (a Terra) seja representada em um plano. Contudo, para que isso seja possível, ocorrem algumas distorções – nas áreas, nas formas ou nas distâncias da superfície terrestre –, sendo necessário escolher a projeção mais adequada a cada tipo de situação.

As projeções se dividem segundo a relação entre o real (Terra) e o plano em:

Conformes: nela, os ângulos são mantidos idênticos, tanto na esfera quanto no plano e as áreas são deformadas.
Equivalentes: nela, as áreas se apresentam idênticas e os ângulos são deformados.
Equidistantes (ou Afiláticas): nela, tanto as áreas quanto os ângulos se apresentam deformados.
As projeções se dividem segundo a superfície de contato em:

Cilíndrica: nesta projeção, a Terra parece ser envolvida por um cilindro de papel, em que são projetados os paralelos e os meridianos. Depois de projetadas estas linhas imaginárias, o cilindro é aberto ao longo de um meridiano.
Cônica: a superfície da Terra é representada sobre um plano em forma de cone, em que os paralelos formam círculos concêntricos, ou seja, um dentro do outro, sendo o menor representado pelo polo, Norte ou Sul, e o maior a Linha do Equador, o paralelo 0º. Nesta projeção, à medida que se afasta do paralelo de contato com o cone, as distorções aumentam.
Azimutal (ou Plana): nessa projeção, a superfície terrestre é representada em um plano que tangencia um dos polos. Os paralelos formam círculos concêntricos e os meridianos formam ângulos retos partindo do polo. As deformações nesta projeção aumentam conforme se afasta do polo.
Cartografia temática

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A cartografia temática busca trazer para os mapas dados qualitativos e quantitativos adquiridos pela Geografia e outras ciências, expressando-os de forma gráfica. Ou seja, ela se preocupa em apresentar os dados com a precisão gráfica que cabe à cartografia básica, facilitando a tomada de decisões ao auxiliar na compreensão dos temas – sociais e naturais – que compõem o espaço geográfico.

Para apresentar estes dados, a cartografia temática faz uso de pontos, linhas, áreas, símbolos e cores que permitem melhor visualizar um fenômeno. A representação da distribuição de recursos minerais e energéticos no Brasil e a distribuição da população no território brasileiro são alguns dos temas que são apresentados pela cartografia temática.

Tecnologias aplicadas à cartografia
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Cabe destacar o papel das novas tecnologias aplicadas à cartografia, como, por exemplo, os satélites, o GPS, e outros. Esses instrumentos possibilitam que a coleta e o processamento de informações sobre o espaço geográfico sejam mais rápidos de serem obtidos e, em alguns casos, com custos menos elevados. Confira algumas destas novas técnicas:

Sensoriamento Remoto: é a obtenção de imagens a partir de scanners de satélites, radares e equipamentos fotográficos. Ou seja: é a captação e registro de imagens a longa distância. Podem ser obtidas imagens de florestas, cidades, nuvens e outros.
Sistema de posicionamento global (GPS): Desenvolvido na época da Guerra Fria, o GPS aponta com precisão a localização de um objeto ou pessoa. Entre suas utilizações, encontra-se o direcionamento em ruas e rodovias quando instalados em automóveis.


https://descomplica.com.br/blog/geografia/resumo-cartografia/