ÁSIA DE MOÇÕES - TEXTO e link PARA ESTUDO
Ásia de Monções
Confira as características e o quadro natural, econômico e
humano da Ásia de Monções.
1. Características Gerais
A Ásia de Monções é uma região banhada por dois oceanos: o
Índico e o Pacífico. No Oceano Índico, destaca- se o Mar da Arábia ou Mar de
Omã, entre a Península Arábica e a Península do Decã, além do Golfo de Bengala,
entre a Península do Decã e a Indochina. No Oceano Pacífico, ternos o Golfo do
Sião e o Mar da China Meridional.
A Ásia das Monções é formada tanto por países de economia
capitalista, como a Índia, Bangladesh, Indonésia etc., quanto por países que já
viveram a experiência socialista, como certos países da Indochina.
2. Quadro Natural
A Ásia das Monções ocupa o Sul e Sudeste Asiático,
englobando a Península do Decã, Península da Indochina (incluindo a Península
de Málaca), além de uma série de ilhas.
Relevo
O Sul e Sudeste Asiático apresentam três unidades
morfológicas distintas.
• Ao norte estendem-se grandes montanhas que isolam a Índia
e o Paquistão do Irã, da Ásia Central e da Birmânia ou Mianmar. O Himalaia é a
principal formação, onde são encontrados os picos mais elevados do globo, como
o Everest (8.848 metros de altitude), além de outros 60 picos mais altos do
mundo.
• Na Península do Decã, temos o planalto de mesmo nome,
formado de terrenos cristalinos e muito ricos em reservas minerais. Na Península
da Indochina, o maior destaque é para o Planalto Cristalino do Laos.
As planícies aparecem junto aos rios, principalmente no
Baixo Mecong, sendo a maior a Indo-Gangética, formada por sedimentos
transportados das montanhas do Norte.
Ásia de Monções
Hidrografia
Os rios que nascem no Himalaia são normalmente alimentados
pela neve e pela monção de verão; são volumosos e banham as regiões de maiores
pluviosidades. Os rios que nascem no Planalto do Decã são geralmente
alimentados pela monção de verão e variam de volume, sendo que alguns não são
perenes.
• Rio Indo
Nasce no Himalaia, região da Caxemira, corta todo o
Paquistão, e desemboca no Mar de Omã ou da Arábia. E o maior rio que desemboca
no Oceano Índico, com mais de 3.200 km de extensão.
• Rio Ganges
E o rio sagrado da Índia, banha a cidade sagrada de Benares
(berço do bramanismo). A 350 km da costa, junta suas águas às do Rio
Bramaputra, desembocando no Golfo de Bengala, junto a Bangladesh.
• Rio Bramaputra
Nasce no Tibete, nas encostas do Himalaia, passa pela Índia,
Bangladesh e desemboca em forma de delta, juntamente com o Ganges, no Golfo de
Bengala; possui 2.900 km de extensão.
• Rio Mecong
Nasce no Tibete e atravessa a Península da Indochina. Divide
o Laos de Mianmar e da Tailândia, atravessa o Camboja e o Vietnã (banha Ho Chi
Minh) e desemboca, depois de 4.500 km, no Mar da China Meridional (Oceano
Pacífico)
Clima e Vegetação
A maior parte do Sul e Sudeste Asiático (Ásia de Monções)
está localizada entre o Trópico de Câncer (Índia, Bangladesh, Mianmar e Vietnã)
e a linha do Equador (Indonésia). A região é caracterizada pelo clima de
monções, decorrente dos ventos de mesmo nome. Durante o inverno
(dezembro-janeiro), as massas de ar se deslocam do continente para o mar e toda
a região permanece seca. No fim da primavera, os ventos passam a soprar do mar
para o continente, fato que se acentua no verão (julho-agosto). Nesta época, as
chuvas são torrenciais e caracterizam os maiores índices pluviométricos do
globo, como ocorre em Cherrapungi, ao sul do Himalaia, onde a pluviosidade já
atingiu 12.000 mm anuais.
Monções de inverno e verão
Em função do relevo, que na Península do Decã apresenta-se
inclinado de oeste para leste, grande parte da Índia e do Paquistão não é
atingida pelos ventos úmidos da monção de verão, apresentando vastas áreas que
chegam a ser quase um deserto. As chuvas são escassas e irregulares, afetando
seriamente grande parte da população que sobrevive de agricultura.
As regiões mais atingidas pelas monções apresentam umidade
abundante e uma vegetação de florestas densas e savanas. As florestas cobrem as
regiões litorâneas e ilhas, mas estão sendo devastadas devido à expansão
agrícola.
O clima equatorial predomina no arquipélago da Indonésia,
onde, devido à umidade e às altas temperaturas, surge a densa Floresta
Equatorial.
3. Quadro humano da Ásia de Monções
Religião
Em 1947, com a retirada dos ingleses da União Indiana, esta
foi dividida em várias unidades políticas, em função de sua diversidade
religiosa, a saber
• Índia — onde predomina o hinduísmo ou bramanismo;
• Nepal, Butão e Sri Lanka (Ceilão) — onde predomina o
budismo;
• Paquistão e Bangladesh — onde predomina o islamismo.
Em 1971, o Paquistão Oriental tornou-se independente do
Paquistão Ocidental, formando o novo Estado de Bangladesh.
Os povos do Tibete (China), Mianmar e Nepal professam o
lamaísmo e têm sua cidade sagrada em Lhassa no Tibete.
• Na Tailândia predomina o budismo.
Etnia
Os diferentes grupos étnicos da Ásia de Monções podem ser
agrupados em:
• brancos — representados pelos hindus (indianos e
paquistaneses);
• amarelos — representados pelos malaios (filipinos e
indonésios) e pelos indochineses (vietnamitas, cambojanos, birmanianos);
• negros — representados pelos dravidianos (Sri Lanka e
Sudeste da Índia).
Na Indochina e ilhas do Sudeste Asiático, predominam os
amarelos, que também pertence a várias etnias: paleossiberianos, mongóis,
chineses do Norte, chineses do Sul, indonésios (mestiços de negros – negritos – com melanésios).
A Ásia das Monções caracterizou-se pelo domínio europeu,
sobretudo dos ingleses na União Indiana e dos holandeses e franceses na
Indochina.
Distribuição Populacional
Atualmente, a Ásia das Monções caracteriza-se por ser um dos
maiores “formigueiros humanos” do mundo. A população ocupa especialmente as
planícies e deitas aluviais, além de toda a porção litorânea. A Ilha de Java na
Indonésia, o Vale do Ganges e o seu delta em Bangladesh (junto com o Rio
Bramaputra) são os adensamentos mais destacados. Bangladesh apresenta a maior
densidade demográfica da Ásia: 975hab./km2.
Características Demográficas da Índia
A Índia é o segundo mais populoso país do mundo, com mais de
1 bilhão de habitantes e uma densidade demográfica de 312 hab./km2.
Sua etnia provém de uma sucessão de mestiçagens de brancos
com negros, mas restam poucos grupos puros: negritos, vedas, bils, gonds e
sobretudo indianos negros ou dravidianos do sul do Decã.
A língua oficial é o hindi, falada por 35% da população. O
inglês é uma “língua associada”. Além do hindi, o governo reconhece mais 14
línguas oficiais, embora existam mais de 1.600 dialetos em uso.
A religião predominante no país é o bramanismo ou hinduísmo
(84% da população), sendo Benares sua cidade sagrada.
O grande problema da Índia é a superpopulação, que exige do
governo um grande esforço no sentido de atender às necessidades da população
jovem com escolas e a todo o povo com hospitais, serviços sociais, moradia etc.
A maior parte da população tem menos de 20 anos de idade; não incorporada às
atividades produtivas.
Os governos da Índia e do Paquistão têm aplicado uma
política no sentido de refrear o crescimento populacional, criando clínicas de
planificação familiar e incentivando a esterilização. A população é
predominantemente rural, enquanto mais de 50% dos ativos situam-se no setor
primário.
As castas foram abolidas pela Constituição da Índia, mas a
religião tem sido um dos entraves ao progresso do país, pois muito dos credos
bramanistas pregam a pobreza como uma das principais virtudes, impedindo,
assim, a ambição das pessoas em adquirir bens duráveis na vida material.
As mais importantes e populosas regiões metropolitanas da
Índia são Calcutá (12,1 milhões), Mumbai (15,7 milhões), Délhi (10,2 milhões),
Madras (5,9 milhões) etc.
Estão nesse grupo os países cujo crescimento vegetativo
(diferença entre taxa de natalidade e mortalidade) encontra-se numa fase
intermediária (1% a 1,5%), mas que se aproximam da fase madura ou senil. São,
em geral, países desenvolvidos, como os EUA, Suíça e Canadá.
Índia: Babel na maior democracia do planeta
Em 2015, 23 conglomerados terão mais de 10 milhões de
pessoas. Desses, 19 estarão nas regiões mais pobres do mundo. A ONU destaca
que, se o processo de urbanização se estabilizou nos países ricos, em tomo de
75% da população, o ritmo de crescimento das cidades nos países pobres ainda é
assustador. Todos os dias, 180 mil pessoas chegam a esses conjuntos, vindas das
áreas rurais dos países em desenvolvimento, principalmente na África e na Ásia.
Apesar do crescimento, somente em 2020 é que 50% da
população dos países pobres estará vivendo nas cidades. Hoje, esse índice é
inferior a 35%, tanto na África como na Ásia.
4. Quadro Econômico da Ásia de Monções
Agricultura
A agricultura é a principal atividade econômica da Ásia das
Monções, mas seus rendimentos são geralmente muito baixos, destinando-se
basicamente à subsistência. As técnicas adotadas são atrasadas, a utilização de
adubos é muito baixa, havendo importação de fertilizantes por parte de alguns
países, como é o caso da Índia.
Na Indochina, Filipinas, Malaísia, Indonésia e grande parte
da Índia e Bangladesh, ocorre o sistema intensivo de jardinagem (do tipo
oriental), onde a mão-de-obra é abundante, empregando grandes cuidados manuais,
mobilizada em pequenas propriedades rurais. Há séculos, obtêm-se aí bons
rendimentos com a rizicultura irrigada, sem mecanização.
Apesar de o arroz ser o principal produto agrícola da
região, a rizicultura não constitui propriamente uma monocultura. As áreas das
encostas e dos planaltos ora são ocupadas pela cultura do arroz sequeiro, ora
pela cultura do chá e do sorgo.
O sorgo, cereal originário da África — Sul do Saara (Sahel)
e Sudão — encontra condições excepcionais para sua cultura nas regiões
semi-áridas, devido ao fato de seu ciclo vegetativo ser curto — três meses — e
de proporcionar duas a três colheitas em único plantio. E utilizado como
forragem, tanto as sementes como as folhas, e também como alimento humano.
Nos países em que a reforma agrária não foi feita —
Filipinas, Tailândia, Indonésia etc.—, as terras pertencem quase sempre aos
grandes e médios proprietários, que as arrendam ou as exploram em parceria com
os agricultores.
A Índia é o maior produtor agrícola da Ásia das Monções,
embora ainda tenha de importar alimentos, devido à sua numerosa população. Seus
produtos mais importantes são arroz, trigo, sorgo ou milhete, algodão,
borracha, cana-de-açúcar, chá, amendoim, café e juta. Este último é cultivado
no delta dos rios Ganges e Bramaputra, em territórios da Índia e Bangladesh.
Destaque especial se faz para a plantation realizada por
ingleses e holandeses na Malaísia e Indonésia, com várias espécies de vegetais
produtoras de borracha, as quais foram levadas do Brasil, a partir do final do
século passado. A plantation resulta da penetração colonial dos países europeus
e nos países subdesenvolvidos e tropicais. Esses grandes investimentos colocam
a Malaísia e a Indonésia em primeiro e segundo lugar, respectivamente, na
produção mundial de borracha.
O rebanho bovino da Índia é o maior do mundo. Uma das causas
de seu extraordinário crescimento foi a proibição do consumo de carne, por
motivos religiosos, em algumas regiões. A vaca é considerada um animal sagrado
por várias seitas hinduístas. O gado é criado de forma extensiva, não conta com
pastagens permanentes e alimentação adequada, sendo a produção de leite muito
reduzida.
Recursos Minerais e Energéticos
Embora o potencial hidráulico seja muito grande, sobretudo
no Himalaia e planaltos peninsulares, apenas a Índia e o Paquistão apresentam
grandes hidroelétricas e utilizam barragens para irrigação.
Índia e Israel, no Oriente Médio, são os países que
apresentam os mais avançados estudos sobre energia solar e seu aproveitamento.
A Indonésia é a maior produtora de petróleo da região, faz
parte da Opep e exporta seu produto principalmente para o Japão.
A Malaísia destaca-se como grande produtora mundial de
estanho (cassiterita), assim como a Tailândia e a Indonésia. A Índia apresenta
destaque na exploração de minério de ferro, manganês, bauxita (alumínio), mica
e minerais atômicos, como o tório e o urânio. Está entre os maiores
exportadores mundiais de diamante. Apresenta produções menores de carvão
mineral e petróleo, e outras, insuficientes, de estanho, chumbo e cobre.
Industrialização da Índia
Embora a base da economia da Ásia das Monções seja a
agricultura, a industrialização se faz presente em alguns pontos isolados da
região. No entanto, é na Índia que podemos observar um elevado crescimento
industrial.
Durante a ocupação inglesa, a Índia era uma mera exportadora
de matérias-primas, pois a concorrência dos produtos ingleses ofuscou o
desenvolvimento do artesanato indiano. Com a independência da União Indiana em
1947, a Índia deu início ao seu processo de industrialização, graças à
abundância de seus recursos naturais, à existência de mão-de-obra numerosa e
barata — embora pouco especializada—, aos capitais estrangeiros e ao mercado
consumidor interno — embora de baixo poder aquisitivo, mas que pôde ser
compensado pela mão-de-obra barata.
Uma parcela das indústrias é fruto da iniciativa particular
indiana. Há indústrias de grande porte, modernas, como as da região siderúrgica
do Vale do Damodar (denominada “Ruhr” da Índia), onde também aparecem
indústrias têxteis, mecânicas e químicas.
A indústria têxtil é a mais notável, utilizando como
matérias-primas a juta e o algodão. Os produtos de juta ocorrem em Calcutá,
enquanto os produtos de algodão aparecem em Bombaim, Madras e Délhi.
A indústria siderúrgica concentra-se notadamente sobre as
jazidas de carvão do Vale do Rio Damodar, contou com capitais estrangeiros,
principalmente da Alemanha, da Inglaterra e da Rússia.
A indústria química (Madras) é ainda pouco importante,
ocorrendo o mesmo com a indústria mecânica, embora produza automóveis,
bicicletas, aviões, navios, locomotivas, vagões, máquinas de costura e rádios.
Em Bombaim, a Índia utiliza energia atômica, aproveitando
suas grandes jazidas de tório.
Em 2000, a Índia tornou-se a maior exportadora mundial de
softwares. A indústria de programas para computadores está concentrada na
região da cidade de Madras, no sul do país. O papel de vanguarda no setor
explica-se pela difusão da língua inglesa e pela tradição do país no ensino das
ciências exatas.
Em poucas décadas, a Índia conseguiu avanços tecnológicos
que a permitiram pôr satélites em órbita e detonar uma bomba atômica em 1974.
O principal “vale do silício” da Índia está localizado em
Bangalore. O grande número de centros universitários, junto com centros de
programação para computadores e de produtos farmacêuticos transformaram a
cidade de Hyderabad, localizada no Estado de Andhra Pradesh, numa espécie de Rota
128 equiparada ao centro tecnológico de Boston (EUA).
Segundo o escritor Gurcharan Dar, em seu livro Índia sem
Fronteiras, em 20 anos a Índia será a terceira potência econômica mundial, só
perdendo para a China e os EUA, com uma classe média de 250 milhões de
indianos.
Para Dar, dois setores — tecnologia da informação e
agricultura — vão tirar a Índia da pobreza.
5. Descolonização do Sudeste Asiático
Em 1900, 57% do espaço asiático estava sob domínio europeu.
O processo de descolonização tomou impulso somente após a Segunda Guerra
Mundial. Durante a Segunda Guerra, o Japão ocupou várias colônias européias e
norte- americanas na Ásia, como as Filipinas (BUA), Malaísia (Inglaterra),
Vietnã (França), Indonésia (Holanda) etc., o que acelerou o surgimento de movimentos
nacionalistas, organizados para combater tanto õ colonizador europeu, quanto o
invasor japonês. Assim, várias colônias conseguiram sua independência:
• a Índia, o Paquistão e o Sri Lanka (Ceilão) libertando-se
da Inglaterra (1947);
• a Indonésia, da Holanda (1954);
• o Vietnã e o Laos, da França (1954);
• Mianmar (Birmânia), da Inglaterra (1948);
• a Malaísia, da Inglaterra (1957);
• Cingapura, da Inglaterra (1965);
• o Camboja (Campuchéa), da França (1953);
• a Coréia, do Japão (1948).
(Ver Descolonização da Ásia e da África)
A Índia e o Paquistão
No movimento de independência da Índia destacou-se Mahatma
Gandhi, que pregou a não-violência. Apesar desse pacifismo, ocorreram lutas
armadas internas de 1945 a 1947, que levaram o Paquistão, que pertencia à
Índia, a se tomar um país independente. (Ver Independência da Índia)
Formaram-se, então, dois países: o Paquistão, com população
predominantemente muçulmana, e a Índia, com população praticamente hinduísta.
Em 1971, o Paquistão Oriental separou-se do Paquistão
Ocidental, tomando-se um país independente, com o nome de Bangladesh ou
Bengala.
Caxemira
A primeira guerra pelo controle da Caxemira (1947-48)
provocou a divisão da região: um terço para o Paquistão e dois terços para a
Índia, além de uma fração que já pertencia à China.
A região da Caxemira é habitada por maioria muçulmana.
Na década de 1980, guerrilheiros separatistas islâmicos
fizeram amplo movimento na Caxemira indiana.
A Índia tem reagido à ofensiva islâmica com violenta
repressão e acusa o Paquistão de apoiar os caxemirenses muçulmanos,
fornecendo-lhes armas e gases de treinamento.
Em 1998, a Índia e o Paquistão fizeram testes nucleares. A
Índia realizou cinco explosões nucleares subterrâneas no deserto de Rajastão. O
Paquistão fez os testes na fronteira do Irã.
Em dezembro de 2001 e no decorrer de 2002, a tensão
aumentou, chegando próximo a uma guerra entre Índia e Paquistão. Um dos motivos
das preocupações mundiais é a capacidade nuclear dos dois países.
Num intervalo de poucas horas, Paquistão e Índia realizaram
no dia 4/10/2002 lançamentos experimentais de mísseis balísticos capazes de
transportar ogivas nucleares.
No momento em que a Índia atacar, o Paquistão vai convocar
uma guerra santa contra a Índia e convidar os muçulmanos de todas as partes do
mundo e entrarem sorrateiramente no território indiano para cometerem
atentados. O Paquistão também apoiará movimentos separatistas na Índia e pode
até bombardear centros de alta tecnologia indianos.
A Força Aérea e o Exército indianos estão ansiosos para
realizar uma ofensiva e somente a autoridade política os está detendo, afirmou
Sunit Ganguly, autor de Conflito sem Fim, que mostra as relações entre Índia e
Paquistão.
Até agora os EUA não fizeram nada de substancial para
reduzir os riscos que emanam dos quatro lugares mais perigosos do mundo:
Oriente Médio, Índia-Paquistão, Coréia do Norte (a longo prazo) e China-Taiwan.
Em janeiro de 2003, Paquistão e Índia renovaram acordo de
não atacar as instalações nucleares um do outro. A troca de informações, que
incluem a localização exata das instalações nucleares, é o mais recente sinal
de uma diminuição de tensões entre os dois vizinhos rivais.
Por: Renan Bardine
Nenhum comentário:
Postar um comentário