1 - VÍDEO AULA 01
REGIONALIZAÇÃO DO BRASIL
REVISÃO DE CONTEÚDO
2 - SITE PARA REVISÃO
https://rachacuca.com.br/quiz/90292/regionalizacoes-do-brasil/
EXERCÍCIOS - TREINANDO
3- SITE PARA REVISÃO
https://geografiacriticanaveia.wordpress.com/exercicios-sobre-regioes-geoeconomicas/
EXERCÍCIO PARA TREINAMENTO
domingo, 15 de setembro de 2019
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
6 ANO - HISTÓRIA
VÍDEO 01
GRÉCIA ANTIGA - CLICAR ABAIXO
GRECIA ANTIGA
VÍDEO 02
IMPÉRIO ROMANO - BASTA CLICAR ABAIXO
IMPÉRIO ROMANO
VÍDEO 03
08 COISAS QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE ROMA
RESUMO
RESUMO IMPÉRIO ROMANO
GRÉCIA ANTIGA - CLICAR ABAIXO
GRECIA ANTIGA
VÍDEO 02
IMPÉRIO ROMANO - BASTA CLICAR ABAIXO
IMPÉRIO ROMANO
VÍDEO 03
08 COISAS QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE ROMA
RESUMO
Grécia Antiga - resumo
Resumo sobre a Grécia Antiga, história, cultura,
religião, características, mitologia, colonização grega, diáspora, economia.
A civilização grega surgiu entre os mares Egeu,
Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2.000 a.C. Formou-se após a migração de
tribos nômades de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueus, jônios,
eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), unidades político-administrativas,
caracterizaram a vida política dos gregos. Elas surgiram por volta do século
VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia Antiga foram: Esparta e
Atenas.
Entre os séculos VII a.C. e V a.C. aconteceram
várias migrações de povos gregos para vários pontos do Mar Mediterrâneo, como
consequência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da
necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da
Trácia, os gregos fundaram colônias, na parte sul da Península Itálica e
fizeram o mesmo na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e
desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasionaram
as famosas Guerras Médicas (499 a.C. a 449 a.C.), em que os gregos saíram
vitoriosos.
Esparta e Atenas envolveram-se na Guerra do
Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as
pólis gregas foram dominadas e controladas pelos Macedônios.
Economia da Grécia Antiga
A economia dos gregos baseava-se, principalmente,
no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque
para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas
eram usadas para o transporte de vinhos, azeites e perfumes para os quatro
cantos da península. Com o comércio marítimo, os gregos alcançaram grande
desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos,
devedores ou prisioneiros de guerras, foram utilizados como mão de obra na
Grécia. Cada cidade-estado tinha seu próprio sistema político-administrativo,
organização social e deuses protetores.
Cultura e religião (principais características)
Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que
surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também
desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje, a mitologia grega é
referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento
surpreendente, principalmente em Atenas, no século V (Período Clássico da
Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.
A dramaturgia grega também pode ser destacada.
Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam
peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. A poesia, a história, as artes
plásticas e a arquitetura foram também muito importantes na cultura grega.
A religião politeísta grega tinha uma forte marca
humanista. Os deuses possuíam, ao mesmo tempo, características humanas e
divinas. Os heróis gregos (semideuses) eram os filhos de deuses com mortais.
Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais, do topo do monte Olimpo.
Podemos destacar outros deuses gregos: Atena (deusa das artes), Apolo (deus do
Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor,
do sexo e da beleza corporal), Deméter (deusa das colheitas), Hermes
(mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito
importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas, os
gregos transmitiam mensagens, tradições, explicações o funcionamento do mundo e
ensinamentos importantes.
Os gregos acreditavam que era possível consultar os
deuses nos oráculos. Eles acreditavam que, nestes locais sagrados, os deuses
ficavam orientando as pessoas sobre questões importantes da vida cotidiana e
desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro. O oráculo mais
importante era o de Delfos.
Na arquitetura, os gregos ergueram palácios,
templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas,
principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas
na Ágora (espaço público de debate político).
Legado Romano para a Humanidade
Os conhecimentos deixados por Roma Antiga para as civilizações posteriores, línguas, literatura, direito romano, engenharia, artes, cultura, resumo, alfabeto, números romanos
Vários aspectos culturais que surgiram em Roma Antiga foram absorvidos pelos reinos germânicos que foram formados na Idade Média, após as invasões bárbaras dos séculos IV e V. Muitos aspectos culturais romanos foram preservados na Europa Medieval e, a partir do século XVI (época das Grandes Navegações e Descobrimentos), difundidos pela América, África e algumas regiões da Ásia. O legado romano é uma marca fortemente presente nas culturas ocidentais da atualidade, principalmente nas áreas jurídica e linguística.
Legado Romano para a humanidade
Direito
Para administrar o gigante império e ainda criar ordem dentro das cidades, os romanos desenvolveram leis, que deram origem posteriormente aos Códigos Jurídicos. Surgiu assim o Direito Romano que foi usado como base para as futuras sociedades do ocidente, chegando até os dias atuais com, evidentemente, diversas modificações e adaptações.
Havia basicamente três categorias do Direito Romano: Direito Privado (leis voltadas para as famílias); Direito Estrangeiro (leis para os estrangeiros) e Direito Público (leis para os cidadãos romanos). Deste último, surgiu o Código Civil, muito presente nos países ocidentais da atualidade.
Muitas expressões jurídicas usadas atualmente na legislação ocidental (entre elas a brasileira) tem origem no Direito Romano e, por isso, são escritas em latim (língua oficial do Império Romano). Entre elas, podemos citar: habeas corpus, habeas data, ad hoc, stricto sensu, vacatio legis e juris tantum.
Línguas
A língua falada e escrita em Roma Antiga era o latim. Após a queda do Império Romano e a invasão dos germânicos na Europa, várias línguas se originaram do latim. Estas línguas existem até os dias atuais, sendo as principais: Português, Francês, Italiano, Espanhol e Romeno.
Alfabeto e números romanos
O alfabeto romano é utilizado até hoje na maioria dos países do mundo. Até mesmo línguas que não são de origem latina (alemão, por exemplo), utilizam o alfabeto romano.
Os números (algarismos) romanos, criados e utilizados em Roma Antiga, também chegaram até nós. Porém, utilizamos atualmente eles mais para fazer referência aos séculos. O sistema de numeração romana é composto por sete letras, representadas em maiúsculas, do alfabeto latino: I, V, X, L, C, D e M.
Arquitetura e Engenharia
Os romanos desenvolveram várias técnicas arquitetônicas para construir grandes templos, palácios, estádios, aquedutos, anfiteatros e prédios públicos. A eficiência construtiva foi tão grande, que muitos destas construções chegaram até os dias atuais.
Os romanos também se destacaram na construção de estradas, ligando Roma a diversas províncias sob seu controle.
Estas técnicas de arquitetura e engenharia civil foram muito utilizadas pelas sociedades seguintes, sendo que muitas delas estão presentes até hoje nas construções de prédios, casas, igrejas e etc.
Artes Plásticas
Os romanos foram fortemente influenciados pelas Artes Plásticas da Grécia Antiga. Entre as principais características artísticas dos gregos, que chegaram aos romanos, foi a busca pela reprodução do corpo humano e dos elementos da natureza de forma real. O realismo nas esculturas e pinturas, embora tenha sido deixado de lado na Idade Média, foi resgatado na época do Renascimento e preservado por várias correntes e escolas artísticas posteriores, chegando até os dias de hoje.
7 ANO - GEOGRAFIA
RESUMO 3 BM - PREPARATIVO P/BM
Os Conceitos
Populacionais
a. População Absoluta: número total de
habitantes de uma área. Pela análise do volume de habitantes, e a comparação
com outras áreas, tem-se a noção de lugar populoso ou não.
b. População Relativa = densidade
demográfica: é a relação entre o total de habitantes de uma determinada região
e a área abrangida por ela.
Exemplo:
Brasil > População Absoluta = 190.732.694
Área (km2) 8.547.404 = 22,3 hab./km2
A população de um lugar pode aumentar ou diminuir,
basicamente, por dois fatores: o crescimento vegetativo e as migrações. Estes
fatores podem atuar isoladamente ou em conjunto.
c. Crescimento Natural ou Vegetativo
O crescimento natural ou vegetativo de uma
população consiste num índice assim obtido:
Taxa de Natalidade – Taxa de Mortalidade =
Crescimento Vegetativo
Saldo Migratório = Imigrantes – Emigrantes
O Crescimento da População Brasileira observa-se
que entre 1940 e 1980 o Brasil teve um grande crescimento vegetativo. O rápido
crescimento populacional em pouco tempo, devido ao aumento do crescimento
natural, denomina-se explosão ou transição demográfica.
A explosão demográfica brasileira, pós 1940,
explica-se em virtude da significativa redução da mortalidade, produto da
urbanização, melhorias na medicina curativa e preventiva, nas condições
sanitárias e de padrão alimentar.
O crescimento vegetativo foi elevado porque as
taxas de natalidade continuaram altas. A taxa de natalidade começou a declinar
na década de 1980, tendo como principais fatores:
1- Entrada
da mulher no mercado de trabalho;
2- Custo
de criação/ formação elevado;
3- Urbanização;
4- Casamentos
tardios;
5- Disseminação
dos métodos anticoncepcionais;
6- Maior
acesso a informação.
Na sociedade moderna, a faixa etária dos idosos
apresenta mais mulheres, que em média vivem cinco anos a mais que os homens,
isto porque os homens ainda executam os serviços mais perigosos, padecem em
maior número dos males do fumo, violência, trânsito etc.
b. População Economicamente Ativa – PEA
Integram a PEA (população economicamente ativa), a
parcela da população com mais de 10 anos de idade, inserida no mercado de
trabalho. No Brasil, existem 79,3 milhões de pessoas em tal condição (46,7% da
população absoluta).
Da parcela ativa, isto é, empregada, 39,2% são
mulheres.
A PEA se encontra distribuída pelos setores de
atividade:
1- primário:
agricultura, extrativismo e pecuária;
2- secundário:
indústria e construção civil;
3- terciário:
comércio e prestação de serviços.
c. Estrutura Etária e Expectativa de Vida
Faixas Etárias
Jovens > até os 18 anos
Adultos > 19 aos 60 anos
Idosos > acima dos 60 anos
A distribuição etária de uma população permite o
conhecimento da qualidade de vida e desenvolvimento.
A existência de muitos jovens indica grande
crescimento vegetativo e falta de controle da natalidade. Poucos velhos apontam
para baixa esperança de vida.
A distribuição etária também indica as áreas onde
deverão ocorrer os investimentos sociais (escolas ou asilos por exemplo).
No Brasil temos: 36% de jovens; 55% de adultos e
9,1% de idosos (IBGE 2000).
d. Pirâmide Etária e Sexual
A pirâmide etária é um gráfico que mostra a
composição da população por idade e sexo de um lugar (país, estado, região ou
município). Pode ser interpretada por três partes: a base, parte inferior que
representa a população jovem; o corpo (envolve a altura), parte intermediária
que representa a população adulta, e o ápice, parte superior que representa a
população idosa
Indicadores sociais do Brasil
a. Mortalidade Infantil
b. Analfabetismo
c. Expectativa de Vida no Brasil
7 ANO - HISTÓRIA
VIDEO 01 -
OS INDÍGENAS - RAÍZES DO BRASIL
VÍDEO 02 -
OS AFRICANOS - RAÍZES DO BRASIL
VÍDEO 03 -
OS PORTUGUESES - RAÍZES DO BRASIL
RESUMO
OS INDÍGENAS - RAÍZES DO BRASIL
VÍDEO 02 -
OS AFRICANOS - RAÍZES DO BRASIL
VÍDEO 03 -
OS PORTUGUESES - RAÍZES DO BRASIL
RESUMO
RESUMO – HISTÓRIA - 7 ANO
è
Para
atender a necessidade de encontrar outras rotas comerciais, o Rei de Portugal, envia
uma esquadra, comandada por Pedro Alvares Cabral, chega ao Litoral brasileiro
em 22 de abril de 1500
è
1530 –
primeira expedição colonizadora chefiada por Martim Afonso de Souza:
1) Fundou um forte onde hoje é o Rio de Janeiro
2) No Sudeste fundou duas vilas: São Vicente e
Santos
3) Percorreu todo o litoral e enfrentou navios
franceses
è
Inicialmente
os colonizadores portugueses iniciaram uma atitude “amigável” com os nativos.
Iniciaram uma relação “comercial” conhecida de ESCAMBO onde trocavam
mercadorias baratas por madeira (pau brasil)
è
Juntamente
com os colonos chegaram os jesuítas _ Ordem religiosa que tinham como propósito
catequizar (evangelizar) os índios e “domesticá-los”
è
Para
garantir a posse das terras descobertas, o rei de Portugal, criou o sistema de
Capitania hereditárias – 15. Somente 2 obtiveram sucesso (Pernambuco e São
Vicente). O desenvolvimento das capitanias foi desigual
1) Motivos do Fracasso das demais Capitanias
Hereditárias:
a- A grande extensão territorial para
administrar e suas obrigações para defender e explorar
b- Falta de recursos econômicos;
c- Os constantes ataques indígenas
è
Com
objetivo de centralizar a administração e auxiliar os donatários. Foi criado o
Governo central
1) Primeiro governador-geral foi Tomé de
Souza. Trouxe mais de 1.000 colonos e os
primeiros jesuítas chefiados por Manuel de Nobrega
2) Duarte da Costa, foi o segundo
governador-geral. Junto com ele veio o jesuítas José de Anchieta e outros
jesuítas
3) Mem de Sá, foi o terceiro governador-geral
a) Resolveu o problema da mão-de-obra com o início
do tráfico negreiro;
b) Expulsou os franceses da baia de Guanabara (atual
Rio de Janeiro);
c) Expandiu a produção açucareira e a criação
de gado;
d) Consolidou a presença portuguesa na colônia.
è
Economia Açucareira:
1) Base econômica constituída a base da mão de
obra escrava
2) O Brasil era o maior produtor de açúcar no
mundo
3) O açúcar era um produto caríssimo e muito
cobiçado na Europa
6 ANO - GEOGRAFIA
VIDEO 01
FORMA DE RELEVO - CLICK PARA ASSISTIR
RELEVO
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EROSÃO - CLICK PARA ASSISTIR
EROSÃO
PARA LER E APRENDER
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EROSÃO
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Erosão
A erosão envolve o desgaste, o transporte e a deposição dos
solos e das partículas de rochas.
Existem vários tipos e formas de se classificar e dividir as
erosões, variando conforme a sua velocidade, esfera de influência, agente
causador ou a sua localidade geográfica
Classificação das erosões conforme os agentes erosivos
Os agentes erosivos ou intempéricos podem também ser
considerados como um fato utilizado para a classificação dos diferentes tipos
de erosão. A seguir, segue a conceituação de cada um
Erosão Pluvial:
como o próprio nome indica, é causada pela água das chuvas. Em menor
intensidade, ela provoca apenas a lavagem dos solos, mas, em grandes
proporções, provoca alterações mais intensas, com erosões mais profundas.
Quando os solos estão “limpos”, ou seja, sem vegetação (sobretudo em áreas
inclinadas), os efeitos da erosão pluvial são mais graves.
Erosão Fluvial:
esse tipo de erosão é causado pela água dos rios, transformando o seu curso em
vales mais profundos do que o seu entorno. Além disso, quando não há uma
vegetação nas margens dos cursos d'água, elas são erodidas pela força das
águas, intensificando processos de assoreamento e alargamento do leio das
bacias de drenagem.
Erosão Marinha:
causada pelo desgaste de rochas e solos litorâneos pela água do mar,
contribuindo para a formação de praias e de paisagens costeiras, tais como as
falésias.
Erosão Eólica: é
causada pela ação dos ventos, que provoca o intemperismo das rochas e também
atua no transporte de sedimentos para zonas mais distantes dos pontos de
erosão. Costuma ser um processo mais lento do que os demais que envolvem a ação
da água.
Erosão Glacial:
ocorre com o congelamento dos solos e a consequente movimentação em blocos.
Também atua no congelamento da água que se dilata e provoca alterações na
composição e disposição das rochas e dos solos.
Erosão Gravitacional:
esse tipo de erosão costuma ocorrer em localidades muito inclinadas, como em
cadeias montanhosas. Consiste na ruptura e transporte de sedimentos
proporcionados pela ação da gravidade, com a deposição gradual de partículas de
rochas das localidades mais altas para os pontos de menor altitude
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
2º ANO - TEXTO PARA REFLEXÃO - 3º BM
O poder dos Brics:
conheça os países que formam o grupo
04/09/2017 -
19H51 - ATUALIZADA ÀS 19H54 - POR DANIELA FRABASILE
O nome foi
criado em 2001, quando o economista Jim O’Neill usou a sigla Bric para designar
as economias que mais deveriam crescer no futuro. Na época, ele alertava que as
economias emergentes cresceriam a taxas mais aceleradas do que as maiores
economias do mundo. Brasil, Rússia, Índia e China então ganharam destaque nas
discussões sobre o mercado global e passaram a representar o crescimento dos
países emergentes. Na época, os PIBs dos BRIC, somados, equivaliam a 8% da
economia global — hoje esse número chega a 22%. A África do Sul só se juntou ao
grupo em 2011, quando a sigla foi atualizada para o Brics atual.
Muita coisa
mudou até agora. Uma crise global em 2008 criou um obstáculo a mais para o
crescimento de todos os países. Brasil e Rússia passaram por importantes crises
internas e o avanço da China vem se desacelerando. Mas, apesar disso, o grupo,
que antes era apenas uma sigla, formou-se na prática e criou um banco próprio
para investimentos.
Nesta
semana, os líderes dos Brics estão reunidos em Xiamen, no Sul da China. O
encontrou, que começou no domingo (03/09), termina nesta terça-feira (05/09).
Veja algumas informações sobre os
países que compõem o grupo.
Crescimento econômico
Em 2001, a
China era a sexta maior economia do mundo, atrás de Estados Unidos, Japão,
Alemanha, Reino Unido e França. Hoje, segundo o Banco Mundial, o gigante
asiático é a segundo maior economia, com PIB de US$ 11 trilhões, atrás apenas
dos EUA (US$ 18 trilhões). Apesar de estar ainda muito atrás do primeiro
colocado, o tamanho da economia chinesa vai muito além da japonesa, que está em
terceiro lugar na lista e tem um PIB de US$ 4,4 trilhões.
A Índia, que
no início do século ficava em décimo lugar na lista das economias mais fortes,
avançou e ficou em sétimo. O Brasil se manteve em nono lugar, com PIB
equivalente a US$ 1,8 trilhão em 2016. A Rússia, que em 2001 era a décima
primeira maior economia, agora está em 12º lugar.
Projeção de crescimento
Em
crescimento esperado para os próximos anos, a Índia toma a dianteira. Segundo
projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB do país deve crescer 7,2%
em 2017 e 7,7% em 2018. A China tem o crescimento esperado de 6,7% neste ano e
de 6,4% no ano que vem.
Após anos de
queda, o Brasil deve crescer 0,3% neste ano, na projeção do FMI, e 1,3% no ano
que vem. A Rússia, que via sua economia encolher nos últimos anos, deve crescer
1,4% em 2017 e em 2018. Já a África do Sul deve reportar uma alta de 1% neste
ano e de 1,2% no ano que vem.
Em 2050
De acordo
com as projeções da PwC, as economias emergentes de hoje serão maioria na lista
de maiores do mundo em 2050. Com exceção dos Estados Unidos, países
desenvolvidos, como Japão e Alemanha, terão recuado nos rankings globais até
2050, sendo substituídos por Índia, Indonésia, Brasil, México e Rússia.
Diferente do ranking do Banco Mundial, porém, a PwC faz seu levantamento
considerando a Paridade de Poder de Compra (PPC).
Veja a lista
das dez maiores economias em 2050, de acordo com a PwC:
1. China —
US$ 58,499 trilhões
2. Índia —
US$ 44,128 trilhões
3. Estados
Unidos— US$ 34,102 trilhões
4. Indonésia
— US$ 10,502 trilhões
5. Brasil —
US$ 7,540 trilhões
6. Rússia —
US$ 7,131 trilhões
7. México —
US$ 6,863 trilhões
8. Japão —
US$ 6,779 trilhões
9. Alemanha
— US$ 6,138 trilhões
10. Reino
Unido— US$ 5,369 trilhões
População
Em 2014, os
Brics fizeram um levantamento com dados sobre suas economias e suas populações.
Com 1,3 bilhão de pessoas, a China é o país mais populoso do grupo, seguido
pela Índia (1,2 bilhão). O Brasil fica em terceiro lugar, com 201 milhões de
habitantes. A Rússia tem 144 milhões, deixando a África do Sul em último lugar,
com 52 milhões.
O Brasil é o
país que tem o maior percentual da população morando nas cidades. Por aqui,
mais de 85% da população é urbana. Na Rússia, 74% das pessoas moram em cidades.
Na China, essa proporção cai para 54%. Já na Índia a maior parte da população,
70%, ainda vive no campo.
Gasto em saúde e educação
No mesmo
relatório, os Brics compararam os gastos anuais com saúde e educação, em
percentual do PIB. Os dados são de 2011 a 2013, dependendo do país. O país que
mais investe em educação é a África do Sul, que gasta 6,8% de seu PIB na pasta.
O Brasil fica em segundo lugar, com 5,3%. Rússia e China ficam empatadas, com
4,3%. O investimento do governo indiano em educação equivale a 3,3% do PIB do
país.
Já na área
da saúde, a China é a que mais investe, com gasto de 5,4% do PIB. O Brasil
aparece em segundo lugar com 5%, seguido por África do Sul (4%), Rússia (3,5%)
e Índia (1,4%).
IDH
Se nos
índices econômicos os Brics são destaque positivo, em rankings de qualidade de
vida esses cinco países ainda têm muito o que avançar. No Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud), Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul não estão
nem perto do topo da lista.
O mais bem
colocado é a Rússia, em 49º lugar. O Brasil aparece em 79º, a China em 90º. A
África do Sul ficou com a 119ª posição e a Índia em 131ª.
Gini
Outro
problema comum entre os países que formam os Brics é a desigualdade. Para medir
isso, o índice de Gini mostra a concentração de renda entre os cidadãos de cada
país. As notas variam de 0 a 100, sendo que 0 representa a igualdade absoluta e
100 a desigualdade absoluta. Estimativa do Banco Mundial aponta que o país mais
desigual do grupo é a África do Sul, com índice de 63. Em seguida, aparece o
Brasil, com 51. China (42), Rússia (41) e Índia (35) encerram a lista.
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