terça-feira, 31 de março de 2020

QUARTA POSTAGEM - 8 ANO


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IMPERIALISMO ESTADUNIDENSE: Doutrina Monroe

A Doutrina Monroe foi criada para defender os Estados Unidos e posteriormente a América inteira contra o colonialismo europeu.
 
A Doutrina Monroe emergiu após as relações entre os Estados Unidos e a América Latina, que sempre foi marcada por certa tensão, crescerem, a ponto de uma forte emigração continental se direcionar aos EUA.

Houve primeiro uma estranheza que os norte-americanos sentiram ao vislumbrar uma América ibérica, mestiça e católica, tão diferente de sua pátria anglo-saxônica e protestante.

A primeira iniciativa de estabelecer um contato mais direto com a vasta América hispânica foi efetuada pela Doutrina Monroe, em 1823, onde o presidente estadunidense James Monroe reivindicou, para seu país, a “posse” do Hemisfério Ocidental, deslegitimando qualquer pretensão imperial europeia na região.

A Doutrina Monroe, inicialmente, fora elaborada como uma medida de segurança a fim de proteger os Estados Unidos contra a ameaça de uma invasão europeia em seu território, uma possibilidade real no começo do século XIX.

Os Estados Unidos, sendo na época um país periférico no sistema mundial, tinha por prioridade garantir sua defesa através de uma política isolacionista em relação à Europa.

Com o tempo, os americanos expandiriam tal postura pelo resto do continente americano, estabelecendo assim a sua hegemonia na região.

A Doutrina Monroe possuía o lema “A América para os americanos” e estava baseada em três princípios:

O continente americano não pode ser objeto de uma recolonização;
É inadmissível a intervenção de qualquer país europeu nos negócios internos ou externos de países americanos;
Os Estados Unidos, em troca, se absterão de intervir nos negócios pertinentes aos países europeus.
Doutrina MonroeImagem: Reprodução
Washington passa então a apoiar movimentos de independência que aconteciam com frequência na região, no intuito de atrair as novas repúblicas para a sua órbita.

O xenofobia por trás da doutrina
É interessante notar que os norte-americanos nunca viram os latino-americanos de maneira positiva.

Desde o século XIX, os habitantes do “México para baixo” são tidos como irremediavelmente inferiores em todos os sentidos: subdesenvolvidos, tornando-os alvo de intervenções culturais, religiosas, políticas, sociais e econômicas.

Não é de hoje que estadistas e diplomatas estadunidenses fazem descrições carregadas de racismo e estereótipos sobre os latino americanos, deliberadamente desumanizando-os.

John Quincy Adams, sexto presidente norte-americano, classificava os latino-americanos como: “vagabundos, sujos e grosseiros, comparáveis a um bando de porcos”.

De qualquer forma, a formulação da Doutrina ajudou a Grã-Bretanha a frustrar os planos europeus de recolonização da América e permitiu que os Estados Unidos continuassem a aumentar as suas fronteiras na direção do Oeste.

Essa expansão no continente americano marcou o início da política expansionista do país no continente

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