1 - VÍDEO AULA 01
REGIONALIZAÇÃO DO BRASIL
REVISÃO DE CONTEÚDO
2 - SITE PARA REVISÃO
https://rachacuca.com.br/quiz/90292/regionalizacoes-do-brasil/
EXERCÍCIOS - TREINANDO
3- SITE PARA REVISÃO
https://geografiacriticanaveia.wordpress.com/exercicios-sobre-regioes-geoeconomicas/
EXERCÍCIO PARA TREINAMENTO
domingo, 15 de setembro de 2019
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
6 ANO - HISTÓRIA
VÍDEO 01
GRÉCIA ANTIGA - CLICAR ABAIXO
GRECIA ANTIGA
VÍDEO 02
IMPÉRIO ROMANO - BASTA CLICAR ABAIXO
IMPÉRIO ROMANO
VÍDEO 03
08 COISAS QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE ROMA
RESUMO
RESUMO IMPÉRIO ROMANO
GRÉCIA ANTIGA - CLICAR ABAIXO
GRECIA ANTIGA
VÍDEO 02
IMPÉRIO ROMANO - BASTA CLICAR ABAIXO
IMPÉRIO ROMANO
VÍDEO 03
08 COISAS QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE ROMA
RESUMO
Grécia Antiga - resumo
Resumo sobre a Grécia Antiga, história, cultura,
religião, características, mitologia, colonização grega, diáspora, economia.
A civilização grega surgiu entre os mares Egeu,
Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2.000 a.C. Formou-se após a migração de
tribos nômades de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueus, jônios,
eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), unidades político-administrativas,
caracterizaram a vida política dos gregos. Elas surgiram por volta do século
VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia Antiga foram: Esparta e
Atenas.
Entre os séculos VII a.C. e V a.C. aconteceram
várias migrações de povos gregos para vários pontos do Mar Mediterrâneo, como
consequência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da
necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da
Trácia, os gregos fundaram colônias, na parte sul da Península Itálica e
fizeram o mesmo na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e
desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasionaram
as famosas Guerras Médicas (499 a.C. a 449 a.C.), em que os gregos saíram
vitoriosos.
Esparta e Atenas envolveram-se na Guerra do
Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as
pólis gregas foram dominadas e controladas pelos Macedônios.
Economia da Grécia Antiga
A economia dos gregos baseava-se, principalmente,
no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque
para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas
eram usadas para o transporte de vinhos, azeites e perfumes para os quatro
cantos da península. Com o comércio marítimo, os gregos alcançaram grande
desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos,
devedores ou prisioneiros de guerras, foram utilizados como mão de obra na
Grécia. Cada cidade-estado tinha seu próprio sistema político-administrativo,
organização social e deuses protetores.
Cultura e religião (principais características)
Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que
surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também
desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje, a mitologia grega é
referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento
surpreendente, principalmente em Atenas, no século V (Período Clássico da
Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.
A dramaturgia grega também pode ser destacada.
Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam
peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. A poesia, a história, as artes
plásticas e a arquitetura foram também muito importantes na cultura grega.
A religião politeísta grega tinha uma forte marca
humanista. Os deuses possuíam, ao mesmo tempo, características humanas e
divinas. Os heróis gregos (semideuses) eram os filhos de deuses com mortais.
Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais, do topo do monte Olimpo.
Podemos destacar outros deuses gregos: Atena (deusa das artes), Apolo (deus do
Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor,
do sexo e da beleza corporal), Deméter (deusa das colheitas), Hermes
(mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito
importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas, os
gregos transmitiam mensagens, tradições, explicações o funcionamento do mundo e
ensinamentos importantes.
Os gregos acreditavam que era possível consultar os
deuses nos oráculos. Eles acreditavam que, nestes locais sagrados, os deuses
ficavam orientando as pessoas sobre questões importantes da vida cotidiana e
desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro. O oráculo mais
importante era o de Delfos.
Na arquitetura, os gregos ergueram palácios,
templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas,
principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas
na Ágora (espaço público de debate político).
Legado Romano para a Humanidade
Os conhecimentos deixados por Roma Antiga para as civilizações posteriores, línguas, literatura, direito romano, engenharia, artes, cultura, resumo, alfabeto, números romanos
Vários aspectos culturais que surgiram em Roma Antiga foram absorvidos pelos reinos germânicos que foram formados na Idade Média, após as invasões bárbaras dos séculos IV e V. Muitos aspectos culturais romanos foram preservados na Europa Medieval e, a partir do século XVI (época das Grandes Navegações e Descobrimentos), difundidos pela América, África e algumas regiões da Ásia. O legado romano é uma marca fortemente presente nas culturas ocidentais da atualidade, principalmente nas áreas jurídica e linguística.
Legado Romano para a humanidade
Direito
Para administrar o gigante império e ainda criar ordem dentro das cidades, os romanos desenvolveram leis, que deram origem posteriormente aos Códigos Jurídicos. Surgiu assim o Direito Romano que foi usado como base para as futuras sociedades do ocidente, chegando até os dias atuais com, evidentemente, diversas modificações e adaptações.
Havia basicamente três categorias do Direito Romano: Direito Privado (leis voltadas para as famílias); Direito Estrangeiro (leis para os estrangeiros) e Direito Público (leis para os cidadãos romanos). Deste último, surgiu o Código Civil, muito presente nos países ocidentais da atualidade.
Muitas expressões jurídicas usadas atualmente na legislação ocidental (entre elas a brasileira) tem origem no Direito Romano e, por isso, são escritas em latim (língua oficial do Império Romano). Entre elas, podemos citar: habeas corpus, habeas data, ad hoc, stricto sensu, vacatio legis e juris tantum.
Línguas
A língua falada e escrita em Roma Antiga era o latim. Após a queda do Império Romano e a invasão dos germânicos na Europa, várias línguas se originaram do latim. Estas línguas existem até os dias atuais, sendo as principais: Português, Francês, Italiano, Espanhol e Romeno.
Alfabeto e números romanos
O alfabeto romano é utilizado até hoje na maioria dos países do mundo. Até mesmo línguas que não são de origem latina (alemão, por exemplo), utilizam o alfabeto romano.
Os números (algarismos) romanos, criados e utilizados em Roma Antiga, também chegaram até nós. Porém, utilizamos atualmente eles mais para fazer referência aos séculos. O sistema de numeração romana é composto por sete letras, representadas em maiúsculas, do alfabeto latino: I, V, X, L, C, D e M.
Arquitetura e Engenharia
Os romanos desenvolveram várias técnicas arquitetônicas para construir grandes templos, palácios, estádios, aquedutos, anfiteatros e prédios públicos. A eficiência construtiva foi tão grande, que muitos destas construções chegaram até os dias atuais.
Os romanos também se destacaram na construção de estradas, ligando Roma a diversas províncias sob seu controle.
Estas técnicas de arquitetura e engenharia civil foram muito utilizadas pelas sociedades seguintes, sendo que muitas delas estão presentes até hoje nas construções de prédios, casas, igrejas e etc.
Artes Plásticas
Os romanos foram fortemente influenciados pelas Artes Plásticas da Grécia Antiga. Entre as principais características artísticas dos gregos, que chegaram aos romanos, foi a busca pela reprodução do corpo humano e dos elementos da natureza de forma real. O realismo nas esculturas e pinturas, embora tenha sido deixado de lado na Idade Média, foi resgatado na época do Renascimento e preservado por várias correntes e escolas artísticas posteriores, chegando até os dias de hoje.
7 ANO - GEOGRAFIA
RESUMO 3 BM - PREPARATIVO P/BM
Os Conceitos
Populacionais
a. População Absoluta: número total de
habitantes de uma área. Pela análise do volume de habitantes, e a comparação
com outras áreas, tem-se a noção de lugar populoso ou não.
b. População Relativa = densidade
demográfica: é a relação entre o total de habitantes de uma determinada região
e a área abrangida por ela.
Exemplo:
Brasil > População Absoluta = 190.732.694
Área (km2) 8.547.404 = 22,3 hab./km2
A população de um lugar pode aumentar ou diminuir,
basicamente, por dois fatores: o crescimento vegetativo e as migrações. Estes
fatores podem atuar isoladamente ou em conjunto.
c. Crescimento Natural ou Vegetativo
O crescimento natural ou vegetativo de uma
população consiste num índice assim obtido:
Taxa de Natalidade – Taxa de Mortalidade =
Crescimento Vegetativo
Saldo Migratório = Imigrantes – Emigrantes
O Crescimento da População Brasileira observa-se
que entre 1940 e 1980 o Brasil teve um grande crescimento vegetativo. O rápido
crescimento populacional em pouco tempo, devido ao aumento do crescimento
natural, denomina-se explosão ou transição demográfica.
A explosão demográfica brasileira, pós 1940,
explica-se em virtude da significativa redução da mortalidade, produto da
urbanização, melhorias na medicina curativa e preventiva, nas condições
sanitárias e de padrão alimentar.
O crescimento vegetativo foi elevado porque as
taxas de natalidade continuaram altas. A taxa de natalidade começou a declinar
na década de 1980, tendo como principais fatores:
1- Entrada
da mulher no mercado de trabalho;
2- Custo
de criação/ formação elevado;
3- Urbanização;
4- Casamentos
tardios;
5- Disseminação
dos métodos anticoncepcionais;
6- Maior
acesso a informação.
Na sociedade moderna, a faixa etária dos idosos
apresenta mais mulheres, que em média vivem cinco anos a mais que os homens,
isto porque os homens ainda executam os serviços mais perigosos, padecem em
maior número dos males do fumo, violência, trânsito etc.
b. População Economicamente Ativa – PEA
Integram a PEA (população economicamente ativa), a
parcela da população com mais de 10 anos de idade, inserida no mercado de
trabalho. No Brasil, existem 79,3 milhões de pessoas em tal condição (46,7% da
população absoluta).
Da parcela ativa, isto é, empregada, 39,2% são
mulheres.
A PEA se encontra distribuída pelos setores de
atividade:
1- primário:
agricultura, extrativismo e pecuária;
2- secundário:
indústria e construção civil;
3- terciário:
comércio e prestação de serviços.
c. Estrutura Etária e Expectativa de Vida
Faixas Etárias
Jovens > até os 18 anos
Adultos > 19 aos 60 anos
Idosos > acima dos 60 anos
A distribuição etária de uma população permite o
conhecimento da qualidade de vida e desenvolvimento.
A existência de muitos jovens indica grande
crescimento vegetativo e falta de controle da natalidade. Poucos velhos apontam
para baixa esperança de vida.
A distribuição etária também indica as áreas onde
deverão ocorrer os investimentos sociais (escolas ou asilos por exemplo).
No Brasil temos: 36% de jovens; 55% de adultos e
9,1% de idosos (IBGE 2000).
d. Pirâmide Etária e Sexual
A pirâmide etária é um gráfico que mostra a
composição da população por idade e sexo de um lugar (país, estado, região ou
município). Pode ser interpretada por três partes: a base, parte inferior que
representa a população jovem; o corpo (envolve a altura), parte intermediária
que representa a população adulta, e o ápice, parte superior que representa a
população idosa
Indicadores sociais do Brasil
a. Mortalidade Infantil
b. Analfabetismo
c. Expectativa de Vida no Brasil
7 ANO - HISTÓRIA
VIDEO 01 -
OS INDÍGENAS - RAÍZES DO BRASIL
VÍDEO 02 -
OS AFRICANOS - RAÍZES DO BRASIL
VÍDEO 03 -
OS PORTUGUESES - RAÍZES DO BRASIL
RESUMO
OS INDÍGENAS - RAÍZES DO BRASIL
VÍDEO 02 -
OS AFRICANOS - RAÍZES DO BRASIL
VÍDEO 03 -
OS PORTUGUESES - RAÍZES DO BRASIL
RESUMO
RESUMO – HISTÓRIA - 7 ANO
è
Para
atender a necessidade de encontrar outras rotas comerciais, o Rei de Portugal, envia
uma esquadra, comandada por Pedro Alvares Cabral, chega ao Litoral brasileiro
em 22 de abril de 1500
è
1530 –
primeira expedição colonizadora chefiada por Martim Afonso de Souza:
1) Fundou um forte onde hoje é o Rio de Janeiro
2) No Sudeste fundou duas vilas: São Vicente e
Santos
3) Percorreu todo o litoral e enfrentou navios
franceses
è
Inicialmente
os colonizadores portugueses iniciaram uma atitude “amigável” com os nativos.
Iniciaram uma relação “comercial” conhecida de ESCAMBO onde trocavam
mercadorias baratas por madeira (pau brasil)
è
Juntamente
com os colonos chegaram os jesuítas _ Ordem religiosa que tinham como propósito
catequizar (evangelizar) os índios e “domesticá-los”
è
Para
garantir a posse das terras descobertas, o rei de Portugal, criou o sistema de
Capitania hereditárias – 15. Somente 2 obtiveram sucesso (Pernambuco e São
Vicente). O desenvolvimento das capitanias foi desigual
1) Motivos do Fracasso das demais Capitanias
Hereditárias:
a- A grande extensão territorial para
administrar e suas obrigações para defender e explorar
b- Falta de recursos econômicos;
c- Os constantes ataques indígenas
è
Com
objetivo de centralizar a administração e auxiliar os donatários. Foi criado o
Governo central
1) Primeiro governador-geral foi Tomé de
Souza. Trouxe mais de 1.000 colonos e os
primeiros jesuítas chefiados por Manuel de Nobrega
2) Duarte da Costa, foi o segundo
governador-geral. Junto com ele veio o jesuítas José de Anchieta e outros
jesuítas
3) Mem de Sá, foi o terceiro governador-geral
a) Resolveu o problema da mão-de-obra com o início
do tráfico negreiro;
b) Expulsou os franceses da baia de Guanabara (atual
Rio de Janeiro);
c) Expandiu a produção açucareira e a criação
de gado;
d) Consolidou a presença portuguesa na colônia.
è
Economia Açucareira:
1) Base econômica constituída a base da mão de
obra escrava
2) O Brasil era o maior produtor de açúcar no
mundo
3) O açúcar era um produto caríssimo e muito
cobiçado na Europa
6 ANO - GEOGRAFIA
VIDEO 01
FORMA DE RELEVO - CLICK PARA ASSISTIR
RELEVO
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EROSÃO
PARA LER E APRENDER
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PARA LER E APRENDER
Erosão
A erosão envolve o desgaste, o transporte e a deposição dos
solos e das partículas de rochas.
Existem vários tipos e formas de se classificar e dividir as
erosões, variando conforme a sua velocidade, esfera de influência, agente
causador ou a sua localidade geográfica
Classificação das erosões conforme os agentes erosivos
Os agentes erosivos ou intempéricos podem também ser
considerados como um fato utilizado para a classificação dos diferentes tipos
de erosão. A seguir, segue a conceituação de cada um
Erosão Pluvial:
como o próprio nome indica, é causada pela água das chuvas. Em menor
intensidade, ela provoca apenas a lavagem dos solos, mas, em grandes
proporções, provoca alterações mais intensas, com erosões mais profundas.
Quando os solos estão “limpos”, ou seja, sem vegetação (sobretudo em áreas
inclinadas), os efeitos da erosão pluvial são mais graves.
Erosão Fluvial:
esse tipo de erosão é causado pela água dos rios, transformando o seu curso em
vales mais profundos do que o seu entorno. Além disso, quando não há uma
vegetação nas margens dos cursos d'água, elas são erodidas pela força das
águas, intensificando processos de assoreamento e alargamento do leio das
bacias de drenagem.
Erosão Marinha:
causada pelo desgaste de rochas e solos litorâneos pela água do mar,
contribuindo para a formação de praias e de paisagens costeiras, tais como as
falésias.
Erosão Eólica: é
causada pela ação dos ventos, que provoca o intemperismo das rochas e também
atua no transporte de sedimentos para zonas mais distantes dos pontos de
erosão. Costuma ser um processo mais lento do que os demais que envolvem a ação
da água.
Erosão Glacial:
ocorre com o congelamento dos solos e a consequente movimentação em blocos.
Também atua no congelamento da água que se dilata e provoca alterações na
composição e disposição das rochas e dos solos.
Erosão Gravitacional:
esse tipo de erosão costuma ocorrer em localidades muito inclinadas, como em
cadeias montanhosas. Consiste na ruptura e transporte de sedimentos
proporcionados pela ação da gravidade, com a deposição gradual de partículas de
rochas das localidades mais altas para os pontos de menor altitude
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
2º ANO - TEXTO PARA REFLEXÃO - 3º BM
O poder dos Brics:
conheça os países que formam o grupo
04/09/2017 -
19H51 - ATUALIZADA ÀS 19H54 - POR DANIELA FRABASILE
O nome foi
criado em 2001, quando o economista Jim O’Neill usou a sigla Bric para designar
as economias que mais deveriam crescer no futuro. Na época, ele alertava que as
economias emergentes cresceriam a taxas mais aceleradas do que as maiores
economias do mundo. Brasil, Rússia, Índia e China então ganharam destaque nas
discussões sobre o mercado global e passaram a representar o crescimento dos
países emergentes. Na época, os PIBs dos BRIC, somados, equivaliam a 8% da
economia global — hoje esse número chega a 22%. A África do Sul só se juntou ao
grupo em 2011, quando a sigla foi atualizada para o Brics atual.
Muita coisa
mudou até agora. Uma crise global em 2008 criou um obstáculo a mais para o
crescimento de todos os países. Brasil e Rússia passaram por importantes crises
internas e o avanço da China vem se desacelerando. Mas, apesar disso, o grupo,
que antes era apenas uma sigla, formou-se na prática e criou um banco próprio
para investimentos.
Nesta
semana, os líderes dos Brics estão reunidos em Xiamen, no Sul da China. O
encontrou, que começou no domingo (03/09), termina nesta terça-feira (05/09).
Veja algumas informações sobre os
países que compõem o grupo.
Crescimento econômico
Em 2001, a
China era a sexta maior economia do mundo, atrás de Estados Unidos, Japão,
Alemanha, Reino Unido e França. Hoje, segundo o Banco Mundial, o gigante
asiático é a segundo maior economia, com PIB de US$ 11 trilhões, atrás apenas
dos EUA (US$ 18 trilhões). Apesar de estar ainda muito atrás do primeiro
colocado, o tamanho da economia chinesa vai muito além da japonesa, que está em
terceiro lugar na lista e tem um PIB de US$ 4,4 trilhões.
A Índia, que
no início do século ficava em décimo lugar na lista das economias mais fortes,
avançou e ficou em sétimo. O Brasil se manteve em nono lugar, com PIB
equivalente a US$ 1,8 trilhão em 2016. A Rússia, que em 2001 era a décima
primeira maior economia, agora está em 12º lugar.
Projeção de crescimento
Em
crescimento esperado para os próximos anos, a Índia toma a dianteira. Segundo
projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB do país deve crescer 7,2%
em 2017 e 7,7% em 2018. A China tem o crescimento esperado de 6,7% neste ano e
de 6,4% no ano que vem.
Após anos de
queda, o Brasil deve crescer 0,3% neste ano, na projeção do FMI, e 1,3% no ano
que vem. A Rússia, que via sua economia encolher nos últimos anos, deve crescer
1,4% em 2017 e em 2018. Já a África do Sul deve reportar uma alta de 1% neste
ano e de 1,2% no ano que vem.
Em 2050
De acordo
com as projeções da PwC, as economias emergentes de hoje serão maioria na lista
de maiores do mundo em 2050. Com exceção dos Estados Unidos, países
desenvolvidos, como Japão e Alemanha, terão recuado nos rankings globais até
2050, sendo substituídos por Índia, Indonésia, Brasil, México e Rússia.
Diferente do ranking do Banco Mundial, porém, a PwC faz seu levantamento
considerando a Paridade de Poder de Compra (PPC).
Veja a lista
das dez maiores economias em 2050, de acordo com a PwC:
1. China —
US$ 58,499 trilhões
2. Índia —
US$ 44,128 trilhões
3. Estados
Unidos— US$ 34,102 trilhões
4. Indonésia
— US$ 10,502 trilhões
5. Brasil —
US$ 7,540 trilhões
6. Rússia —
US$ 7,131 trilhões
7. México —
US$ 6,863 trilhões
8. Japão —
US$ 6,779 trilhões
9. Alemanha
— US$ 6,138 trilhões
10. Reino
Unido— US$ 5,369 trilhões
População
Em 2014, os
Brics fizeram um levantamento com dados sobre suas economias e suas populações.
Com 1,3 bilhão de pessoas, a China é o país mais populoso do grupo, seguido
pela Índia (1,2 bilhão). O Brasil fica em terceiro lugar, com 201 milhões de
habitantes. A Rússia tem 144 milhões, deixando a África do Sul em último lugar,
com 52 milhões.
O Brasil é o
país que tem o maior percentual da população morando nas cidades. Por aqui,
mais de 85% da população é urbana. Na Rússia, 74% das pessoas moram em cidades.
Na China, essa proporção cai para 54%. Já na Índia a maior parte da população,
70%, ainda vive no campo.
Gasto em saúde e educação
No mesmo
relatório, os Brics compararam os gastos anuais com saúde e educação, em
percentual do PIB. Os dados são de 2011 a 2013, dependendo do país. O país que
mais investe em educação é a África do Sul, que gasta 6,8% de seu PIB na pasta.
O Brasil fica em segundo lugar, com 5,3%. Rússia e China ficam empatadas, com
4,3%. O investimento do governo indiano em educação equivale a 3,3% do PIB do
país.
Já na área
da saúde, a China é a que mais investe, com gasto de 5,4% do PIB. O Brasil
aparece em segundo lugar com 5%, seguido por África do Sul (4%), Rússia (3,5%)
e Índia (1,4%).
IDH
Se nos
índices econômicos os Brics são destaque positivo, em rankings de qualidade de
vida esses cinco países ainda têm muito o que avançar. No Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud), Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul não estão
nem perto do topo da lista.
O mais bem
colocado é a Rússia, em 49º lugar. O Brasil aparece em 79º, a China em 90º. A
África do Sul ficou com a 119ª posição e a Índia em 131ª.
Gini
Outro
problema comum entre os países que formam os Brics é a desigualdade. Para medir
isso, o índice de Gini mostra a concentração de renda entre os cidadãos de cada
país. As notas variam de 0 a 100, sendo que 0 representa a igualdade absoluta e
100 a desigualdade absoluta. Estimativa do Banco Mundial aponta que o país mais
desigual do grupo é a África do Sul, com índice de 63. Em seguida, aparece o
Brasil, com 51. China (42), Rússia (41) e Índia (35) encerram a lista.
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
2º ANOS - ECONOMIAS EMERGENTES
1) LER ATENTAMENTE O TEXTO E PRODUZIR, EM SEU CADERNO, TEXTO EXPLICATIVO.
2) Qual a posição/importância do Brasil diante dessas economias? Utilize seu caderno para expressar sua opinião devidamente fundamentada nas ideias centrais do texto.
3 º ANO - REFLEXÃO SOBRE A GLOBALIZAÇÃO - SITUAÇÃO PROBLEMA
1) Acessar os links abaixo e produzir (em folha avulsa) suas conclusões, indicando os pontos positivos e negativos da globalização da economia
GLOBALIZAÇÃO - SITUAÇÃO PROBLEMA
2) leia as frases abaixo, escolha uma e produza um texto argumentativo em folha separada
"A globalização rompe fronteiras.
Fronteiras interrompem a imigração"
Leandro Pantera
"A educação é o principal serviço que o Estado deve oferecer na era da globalização. É o nível de ensino que, cada vez mais, define as nações como ricas e pobres"
Edward Glaeser
TAREFA AVALIATIVA 1º ANOS - 3º BM
GEOGRAFIA DO MATO GROSSO DO SUL
1) Geografia Física:
1.1 CLIMA E MICROCLIMAS
1.2 RELEVO E TIPOS DE SOLOS
1.3 VEGETAÇÃO/BIOMAS
1.4 HIDROGRAFIA
2) Demografia do MS
2.1 POPULAÇÃO/ORIGENS
2.2 GRUPOS INDIGENAS
2.3 INDICADORES SOCIAIS
3) Setores da Economia
3.1 Agricultura (culturas e tecnologia empregada)
3.2 Pecuária (corte, leiteira e de exportação - gado/frango/suínos etc)
3.3 Turismo (de negócios e paisagístico)
3.4 Serviços e comercio
3.5 Industria (Tipos e localização)
links para pesquisa:
CLIMA
GEOPOLITICA DO MS
ECONOMIA
VEGETAÇÃO, CLIMA, RELEVO E HIDROGRAFIA
1) Geografia Física:
1.1 CLIMA E MICROCLIMAS
1.2 RELEVO E TIPOS DE SOLOS
1.3 VEGETAÇÃO/BIOMAS
1.4 HIDROGRAFIA
2) Demografia do MS
2.1 POPULAÇÃO/ORIGENS
2.2 GRUPOS INDIGENAS
2.3 INDICADORES SOCIAIS
3) Setores da Economia
3.1 Agricultura (culturas e tecnologia empregada)
3.2 Pecuária (corte, leiteira e de exportação - gado/frango/suínos etc)
3.3 Turismo (de negócios e paisagístico)
3.4 Serviços e comercio
3.5 Industria (Tipos e localização)
links para pesquisa:
CLIMA
GEOPOLITICA DO MS
ECONOMIA
VEGETAÇÃO, CLIMA, RELEVO E HIDROGRAFIA
sábado, 24 de agosto de 2019
VIDEO AULA 2º ANOS E 3º ANOS - 3º BIMESTRE
REVOLUÇÃO
VIDEO AULA 1º ANOS - 3º BIMESTRE
REGIONALIZAÇÃO BRASILEIRA
terça-feira, 14 de maio de 2019
HIERARQUIA URBANA
HIERARQUIA URBANA
A hierarquia urbana
é a maneira como as cidades organizam-se dentro de uma escala de subordinação.
Na prática, ocorre quando vilas e cidades menores subordinam-se às cidades
médias, e estas se subordinam às cidades grandes. Por meio da hierarquia
urbana, pode-se conhecer a importância de uma cidade e a sua relação de
subordinação ou influência sobre as outras que estão à sua volta.
Essa teoria não é
estabelecida apenas pelo tamanho da cidade ou pelo contingente populacional,
mas especialmente pela quantidade e variedade de bens e serviços oferecidos.
Quanto maior é a sua importância no processo produtivo, maior é a sua colocação
na hierarquia urbana.
A ideia de
hierarquia urbana, especialmente na atualidade, está vinculada ao conceito de
rede urbana, que nada mais é do que a rede de relações econômicas, sociais e
culturais que integram as cidades.
O processo de
globalização e a melhoria dos transportes e comunicações mudaram a hierarquia
urbana
Nova hierarquia urbana
O esquema clássico
da hierarquia urbana sofreu modificações importantes no decorrer das últimas
décadas. A razão é a história das cidades e a evolução dos meios de comunicação
e transportes, que são resultados do processo de Globalização. O processo de
subordinação não mais obedece a uma escala contínua. Em diversas situações, os
habitantes de cidades menores direcionam-se diretamente a centros urbanos como
metrópoles regionais ou nacionais para adquirir bens ou serviços.
Essa nova realidade
é fruto da flexibilização e popularização dos meios de transporte, que permitem
às pessoas escolher onde querem adquirir produtos, não ficando subordinadas ao
centro urbano mais próximo.
A hierarquia urbana é composta por estruturas
categorizadas na seguinte classificação:
Metrópole:
cidade de maior porte que se caracteriza pelo poder de atração e influência que
exerce sobre um expressivo número de cidades do seu entorno. É o centro mais
importante da rede urbana, por isso, seu nível de influência pode ser
classificado como regional ou nacional:
Metrópole nacional: Grande centro urbano, com variedade de serviços e influência sobre os
centros regionais, capitais regionais e as metrópoles regionais.
Metrópole regional: Cidade que exerce grande influência em seu próprio estado. Apresenta
mais de um milhão de habitantes e grande concentração de pessoas.
Centros regionais:
São cidades médias que exercem influência em âmbito regional. Podem ser ou não
uma capital de estado. Normalmente são referência no desenvolvimento da
produção de bens e serviços para as cidades de seu entorno e também estabelecem
vínculo mais próximo com as metrópoles nacionais;
Cidade local:
cidade de pequeno porte em que sua população, muitas vezes, recorre aos centros
urbanos maiores para ter acesso a bens ou serviços que não são ali oferecidos;
Vila:
pequeno aglomerado urbano que não foi alcançou a condição de cidade. A grande
maioria dos bens e serviços não é oferecida. Necessita recorrer frequentemente
a centros urbanos maiores para ter suas necessidades atendidas.
Por Amarolina
Ribeiro
Graduada em
Geografia
FATORES CLIMÁTICOS E ELEMENTOS CLIMÁTICOS
FATORES E ELEMENTOS CLIMATICOS
Clima: Elementos e fatores climáticos
Clima: Elementos e fatores climáticos
O entendimento e a caracterização do clima de um
lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos:
das variações da temperatura e da umidade, do tipo de precipitação (chuvas,
neve ou granizo), da sucessão das estações úmidas e secas etc. Por essa razão,
o clima é definido por Max Sorre como uma "sucessão habitual dos tipos de
tempo num determinado local da superfície terrestre", enquanto o tempo é
apenas o estado da atmosfera de um lugar, num determinado momento.
CONCEITOS
Elementos climáticos: São grandezas meteorológicas
que variam no tempo e no espaço e comunicam, ao meio atmosférico. Suas
características e propriedades peculiares são temperatura, umidade, chuva,
vento, nebulosidade, pressão atmosférica, radiação solar etc.
Fatores climáticos: Influenciam os elementos
climáticos, modificando o clima de um local. São eles o relevo, tipo de solo,
latitude, altitude etc.
ELEMENTOS DO
CLIMA
Os elementos do clima são os atributos básicos que
servem para definir o tipo climático de uma determinada região como a
temperatura, a umidade e a pressão atmosférica.
UMIDADE Corresponde à quantidade de vapor de
água que encontramos na atmosfera. Pode ser expressa em valores absolutos ou
relativos:
A umidade absoluta do ar é a quantidade (em gramas)
de vapor d'água.
A umidade relativa do ar é obtida através da
relação entre a umidade absoluta (a quantidade de vapor de água do ar) e o
ponto de saturação (a quantidade máxima de vapor de água que o ar consegue
reter), em determinado local e momento. Ela é expressa em porcentagem (%).
Quando, na atmosfera, a umidade atinge o ponto de saturação, ela libera água
que cai sobre o solo em forma de chuva ou outros tipos de precipitação.
A umidade é relativa ao ponto de saturação de vapor
de água na atmosfera, que é de 4%. Quando a atmosfera atinge essa porcentagem,
ou se satura de vapor, ocorre as chuvas. Muitas vezes escutamos no jornal
falarem que a umidade relativa do ar é, por exemplo, de 60%. Isto quer dizer
que estamos a 60% da capacidade máxima de retenção de vapor de água na
atmosfera. Quando está chovendo, a umidade relativa do ar está em 100%, ou 4%
em termos absolutos. Portanto, quando a umidade relativa do ar está por volta
de 60%, está em 2,4% de vapor em termos absolutos.
PRESSÃO
ATMOSFÉRICA A pressão
atmosférica é a força provocada pelo peso do ar sobre uma superfície, cujo
valor é expresso milibares (mb). Ela depende da latitude, altitude e
temperatura.
Quanto maior a altitude, menor a pressão. Quanto
menor a latitude, menor a pressão. Nas regiões mais quentes, região equatorial,
o ar se dilata ficando leve, por isso tem uma baixa pressão. Próximo aos pólos,
o frio contrai o ar, deixando mais denso, tendo uma maior pressão. No entanto,
em regiões mais elevadas, de menor temperatura, também há menor concentração de
moléculas de ar (ar mais rarefeito) e, neste caso, menor será a pressão.
TEMPERATURA A temperatura, medida em graus Celsius (ºC),
registra o calor da atmosfera de um lugar, cuja variação depende da sua
localização e da circulação atmosférica.
RADIAÇÃO É o calor recebido de tudo que rodeia o
animal (sol, paredes, outros animais, o solo etc). Somente 31% da radiação
solar atinge a superfície terrestre. 30% é refletida pelas camadas de nuvens e
volta para o espaço e 6% é refletido pelo solo. Cerca de 15% é absorvida na
atmosfera, pelo vapor de água, CO2 e partículas (aerossóis). Aproximadamente 3%
é absorvido na ionosfera, na formação do ozônio. Cerca de 15% da radiação solar
incidente é dispersada pelas partícula sólidas e gasosas.
FATORES DO
CLIMA
Os fatores climáticos são os responsáveis pelas
características ou modificações dos elementos do clima e devem ser analisados
em conjunto: uma localidade, por exemplo, pode estar perto do mar e ser seca,
ou pode estar próxima a linha do equador e ser fria.
Condições físicas ou geográficas que condicionam o
clima interagindo nas condições atmosféricas. Cada região tem seu próprio
clima, isto porque os fatores climáticos modificam os elementos do clima. Os
fatores climáticos são:
LATITUDE refere-se à distância de um
determinado ponto na Terra ao Equador, sendo que quanto mais distante menor a
temperatura, devido a menor incidência de luz solar. Quanto mais nos afastarmos
do Equador, menor a temperatura. A Terra é iluminada pelos raios solares com
diferentes inclinações. Quanto mais longe do Equador a incidência de luz solar
é menor.
ALTITUDE altura em referência ao nível do
mar. Quanto maior a altitude, menor a temperatura. Isso ocorre porque o ar se
torna rarefeito, ou seja, a concentração de gases e de umidade à medida que
aumenta a altitude, é menor, o que vai reduzir a retenção de calor nas camadas
mais elevada da atmosfera. Há a questão também que o oceano ou continente
irradiam a luz solar para a atmosfera, ou seja, quanto maior a altitude menos
intensa será a irradiação.
MASSAS DE AR são grandes blocos de ar que se deslocam pela
superfície terrestre. Podem ser polares, tropicais ou equatoriais, apresentando
características particulares da região em que se originaram, como temperatura,
pressão e umidade. O encontro de duas massas, geralmente uma fria e outra
quente, é denominada de frente. Quando elas se encontram ocorrem chuvas e o
tempo muda. As massas de ar tropicais se formam nos trópicos de Capricórnio e
de Câncer. Elas podem se formar na altura dos oceanos (oceânicas) e serem
úmidas; serão secas se forem formadas no interior dos continentes
(continental). As massas polares são frias. Isto porque elas se formam em
regiões de baixas temperaturas, como o nome já diz, nas regiões polares. Elas
também são secas, visto que as baixas temperaturas não possibilitam uma forte
evaporação das águas. As massas equatoriais são quentes, se formam próximas a
linha do Equador.
CONTINENTALIDADE A extensão dos continentes é um fator
climático. A relação entre o volume de terras e a proximidade de grandes
quantidades de água exerce influência na temperatura. Isso porque a água demora
a se aquecer, enquanto os continentes se aquecem rapidamente. Por outro lado,
ao contrário dos continentes, a água demora a irradiar a energia absorvida. Por
isso, o Hemisfério Norte tem invernos mais rigorosos e verões mais quentes,
devido a quantidade de terras emersas ser maior, ou seja, sofre influência da
continentalidade. Áreas costeiras tendem a ser mais frias que as áreas
continentais.
CORRENTES
MARÍTIMAS são as massas de
água que circulam pelo oceano. Tem suas próprias condições de temperatura e
pressão e exercem grande influência no clima.
RELEVO a topografia pode facilitar
ou dificultar a circulação das massas de ar, influenciando na temperatura. No
Brasil, por exemplo, as serras no Centro-Sul do país formam uma “passagem” que
facilita a circulação da massa polar atlântica e dificulta a massa tropical
atlântica.
VEGETAÇÃO impede a incidência direta dos raios solares
na superfície, amenizando o aquecimento. Por isso, com o desmatamento há
diminuição de chuvas, visto a umidade diminuir, e há um aumento da temperatura
na região.
O FATOR
HUMANO
A história da Terra registra grandes alterações
climáticas, antes mesmo da presença humana. A condição para o desenvolvimento
da vida nas terras emersas do planeta dependeu, inclusive, de modificações na
composição química da atmosfera. Mas estas mudanças ocorreram em grandes
espaços de tempo.
Atualmente as alterações climáticas e os problemas
que elas projetam para o futuro são resultantes, principalmente, das atividades
humanas. A poluição atmosférica tem aumentado em escala progressiva há mais de
dois séculos, a partir da Revolução Industrial. A industrialização inaugurou o
uso em grande escala dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural),
principais responsáveis pelas mudanças climáticas que ameaçam o planeta na
atualidade.
A sociedade de consumo baseada no aumento da
produção e oferta de bens materiais, é outra conseqüência da "civilização
industrial". No século 20, o automóvel representou a face mais visível dos
valores desta sociedade, hoje é o principal responsável pela poluição
atmosférica nas grandes cidades.
A dilapidação dos recursos naturais, o desmatamento,
a deterioração dos rios, a construção de represas e muitas outras realizações
humanas, exercem também influências negativas sobre o clima. Lidar com estas
questões e propor soluções estão entre os desafios a ser enfrentados no século
21.
Fonte:
https://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/geografia/geografia_geral/clima/clima_fatores_elementos
sexta-feira, 5 de abril de 2019
MOVIMENTO MIGRATÓRIO - 2º ANO/2ºBM
Migrações populacionais
As migrações populacionais remontam aos tempos
pré-históricos. O homem parece estar constantemente à procura de novos
horizontes. No passado, milhões e milhões de europeus e asiáticos migraram para
todas as partes do mundo, conquistando e povoando continentes como a América, a
Oceania e a África.
As razões que justificam as migrações são inúmeras
(político-ideológicas, étnico-raciais, profissionais, econômicas, catástrofes
naturais, entre outras), ainda que as razões econômicas sejam predominantes.
A grande maioria das pessoas migra em busca de
melhores condições de vida. Todo ato migratório apresenta causas repulsivas (o
indivíduo é forçado a migrar) e/ou atrativas (o indivíduo é atraído por
determinado lugar ou país).
Considera-se emigração como a saída de uma área
para outra; imigração é a entrada de pessoas em uma área. As migrações podem
ser internas, quando ocorrem dentro do país, e externas, quando ocorrem de um
país para outro. Ainda podem ser permanentes ou temporárias.
Nomadismo
Movimento demográfico que consiste na troca
constante de área de moradia. O nomadismo pode ser encontrado nos povos de
cultura atrasada que vivem da coleta (caça, pesca e coleta vegetal) e pelo
pastoreio nômade. Os ciganos são um exemplo bem característico desse movimento.
Transumância
É um movimento rítmico de ir e vir constante. É
portanto um movimento populacional, de uma região para outra, geralmente
determinado por motivos climáticos. É bem característico dos esquimós, que no
verão partem para regiões de Tundra e, no inverno, retornam para a Taiga. No
nordeste do Brasil, o movimento demográfico pode ser considerado com
transumância: durante a seca fogem dessa área, retornando com as chuvas
Pendulares ou diárias
São movimentos diários da periferia para a cidade e
vice-versa. Os indivíduos trabalham durante o dia na cidade e retornam, no fim
do dia, para o local de sua residência. Esses movimentos são característicos da
urbanização, pois obrigam os trabalhadores a residirem cada vez mais longe da
cidade. São as migrações cotidianas
Campo - Cidade
São deslocamentos das populações rurais para a
cidade. Há, portanto, uma troca de atividades rurais para atividades urbanas
(indústria, comércio e serviços). A saída o campo justifica-se, em parte, por
um fenômeno de pressão demográfica, pois se no período anterior à Segunda
Guerra Mundial a mortalidade era alta, a sua queda no pós-Guerra promove
desequilíbrio entre a população, nas atividades econômicas e na sua manutenção.
Cidade - Campo
Quando há troca de pessoas da zona urbana para a
zona rural, ocorre o processo chamado de ruralização.
Ruralização – troca da cidade para o campo
Esse tio de migração foi muito significativo no
Brasil entre as décadas de 70 e 90, principalmente quando a população do Rio
Grande do Sul migrou para o centro-oeste e norte do Brasil.
Porto dos Gaúchos é um município brasileiro do
estado de Mato Grosso. A denominação ocorreu em função de que os formadores do
núcleo que originou o atual município provinham do Estado do Rio Grande do Sul.
Cidade - Cidade
É um movimento muito significativo no Brasil. Há um
grande numero de pessoas que migram de pequenas e médias cidades para as
grandes. Muitas dessas pessoas já realizaram o êxodo rural. Atualmente, muitos
brasileiros migram das metrópoles para as cidades menores em busca de qualidade
de vida.
www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaHumana/Populacao/populacao4.php
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
3º ANOS - 1BM
VIDEO AULA 01: ORIENTE MÉDIO - ASPECTOS FÍSICOS
VIDEO AULA 02: ORIENTE MÉDIO ASPECTOS HUMANOS
VIDEO AULA 03:ORIENTE MÉDIO: ORIGEM DO ESTADO DE ISRAEL
VIDEO AULA 04: PETRÓLEO NO ORIENTE MÉDIO
VIDEO AULA 05:ORIENTE MÉDIO: PRIMAVERA ÁRABE E GUERRA NA SIRIA
VIDEO AULA 02: ORIENTE MÉDIO ASPECTOS HUMANOS
VIDEO AULA 03:ORIENTE MÉDIO: ORIGEM DO ESTADO DE ISRAEL
VIDEO AULA 04: PETRÓLEO NO ORIENTE MÉDIO
VIDEO AULA 05:ORIENTE MÉDIO: PRIMAVERA ÁRABE E GUERRA NA SIRIA
sábado, 23 de fevereiro de 2019
CARTOGRAFIA - 1° ANO - 1Bimestre
Cartografia: Um
resumo sobre os principais aspectos
O que é a
cartografia?
cartografia
Localizar-se e
orientar-se no espaço sempre foi uma preocupação do ser humano. No início, era
pela necessidade, por exemplo, de se buscar abrigo e alimentos; atualmente,
quando temos a necessidade de se chegar a um lugar desconhecido, basta lembrar
quantas vezes a frase “Por favor, como faço chegar em tal rua?” já foi ouvida.
A cartografia é a ciência responsável por pensar, elaborar e estudar os mapas.
É importante ter em
mente que existem múltiplas representações gráficas da Terra, cada qual
adequada a um tipo de situação. Cabe destacar, ainda, que cada uma destas
representações guarda a visão de quem a elaborou; por exemplo, o continente
americano poderia ser representado de lado, transformando sua representação na
figura de um pato, como circulou na internet semanas atrás.
cartografia
Representação da
América que circulou na internet há algumas semanas atrás.
Portanto, é preciso
identificar a representação mais adequada. Por exemplo, se o objetivo é
localizar um país, o ideal é utilizar um atlas ou o globo terrestre; se o
objetivo é localizar uma rua, o mais adequado é utilizar a planta da cidade.
Neste sentido, é importante compreender alguns aspectos relacionados à
cartografia.
Coordenadas
Geográficas
cartografia
O globo terrestre é
dividido por um conjunto de linhas imaginárias que se cruzam e permitem que
qualquer ponto da superfície terrestre seja localizado. Essas linhas determinam
a latitude e a longitude, que, em conjunto, são chamadas de coordenadas
geográficas.
A Linha do Equador é
o círculo máximo da esfera e é traçado na horizontal, dividindo a Terra em
hemisfério Norte e hemisfério Sul. É a partir da Linha do Equador que se
originam os paralelos, que, à medida que se afastam, tanto para norte quanto
para o sul, diminuem de diâmetro.
Os paralelos são
medidos em graus de distância em relação à Linha do Equador; esta distância é
chamada de latitude e varia de 0° (Linha do Equador) a 90° (polos), tanto para
o Norte quanto para o Sul. Mas, para localizar um ponto, não basta apenas saber
sua latitude. Por exemplo, quando falamos que um ponto se encontra na latitude
30° ao norte do Equador, encontraremos infinitos pontos ao longo deste
paralelo, pois um paralelo é um círculo paralelo à Linha do Equador.
Já a longitude é
identificada a partir das linhas traçadas perpendicularmente aos paralelos. São
chamadas de meridianos. O meridiano 0º é o Meridiano de Greenwich, que ele
divide a Terra em dois hemisférios, o Ocidental (a oeste) e o Oriental (a
leste). É a partir deste meridiano que todos os outros são medidos, de 15 em 15
graus, ou seja, existe o meridiano 15°, o meridiano 30°, 45°, 60°… até chegar
ao meridiano 180°, tanto para leste quanto para oeste.
A partir daí,
qualquer ponto sobre a superfície terrestre é identificável se fornecidos a
latitude e a longitude, coordenadas resultantes do cruzamento das linhas
imaginárias – os paralelos e os meridianos.
Fusos horários
cartografia
Os fusos horários
representam a mudança de hora à medida que mudamos de um fuso para outro. Ao
dividir os 360° da esfera terrestre por 24 horas (duração do movimento de
rotação da Terra, que faz com que existam dias e noites), temos como resultado
15°; ou seja, cada fuso possui 15° e cada um desses fusos possui uma hora
dentro das 24 horas que a Terra necessita para o movimento de rotação.
Todas regiões que se
encontram dentro de um mesmo fuso possuem o mesmo horário. Contudo, pelo fato
dos fusos não considerarem as divisões político-administrativas como, por
exemplo, países, cidades, estados e outros, foram feitas algumas adaptações
para unificar o horário de uma mesma unidade político-administrativa. Um
exemplo disso é o Brasil, que possuía 4 fusos mas adotou apenas 3 fusos.
Escalas
cartografia
Para a representação
em um plano de uma estrutura de grandes dimensões, como a Terra, é necessário
que haja uma correspondência entre as dimensões reais e as dimensões da
representação no papel. Essa correspondência é feita pela escala. A escala
expressa em números o quanto algo real foi reduzido para caber no papel ou na
tela do computador, por exemplo.
A escala é
considerada pequena quando os elementos reais foram muito reduzidos, o que
acontece quando se representa áreas muito grandes, e considerada grande quando
os elementos reais não foram muitos reduzidos, o que acontece quando se
representa áreas pequenas. Por exemplo, localizar uma rua em um mapa-múndi é
impossível, pois a escala de uma mapa-múndi é pequena: seus elementos reais
foram muitos reduzidos para caber no papel, tão reduzidos que nem aparecem no
mapa. Portanto, para localizar a tal rua, seria necessário se utilizar um mapa
de escala grande.
Há uma fórmula
utilizada quando se quer descobrir a escala de um mapa, ou a distância real de
uma área representada, ou a distância no mapa: é a fórmula E = D/d.
Projeção
cartográfica
cartografia
A projeção
cartográfica é resultante de um conjunto de operações que permitem que a
superfície esférica (a Terra) seja representada em um plano. Contudo, para que
isso seja possível, ocorrem algumas distorções – nas áreas, nas formas ou nas
distâncias da superfície terrestre –, sendo necessário escolher a projeção mais
adequada a cada tipo de situação.
As projeções se
dividem segundo a relação entre o real (Terra) e o plano em:
Conformes: nela, os
ângulos são mantidos idênticos, tanto na esfera quanto no plano e as áreas são
deformadas.
Equivalentes: nela,
as áreas se apresentam idênticas e os ângulos são deformados.
Equidistantes (ou
Afiláticas): nela, tanto as áreas quanto os ângulos se apresentam deformados.
As projeções se
dividem segundo a superfície de contato em:
Cilíndrica: nesta
projeção, a Terra parece ser envolvida por um cilindro de papel, em que são
projetados os paralelos e os meridianos. Depois de projetadas estas linhas
imaginárias, o cilindro é aberto ao longo de um meridiano.
Cônica: a superfície
da Terra é representada sobre um plano em forma de cone, em que os paralelos
formam círculos concêntricos, ou seja, um dentro do outro, sendo o menor
representado pelo polo, Norte ou Sul, e o maior a Linha do Equador, o paralelo
0º. Nesta projeção, à medida que se afasta do paralelo de contato com o cone,
as distorções aumentam.
Azimutal (ou Plana):
nessa projeção, a superfície terrestre é representada em um plano que tangencia
um dos polos. Os paralelos formam círculos concêntricos e os meridianos formam
ângulos retos partindo do polo. As deformações nesta projeção aumentam conforme
se afasta do polo.
Cartografia temática
cartografia
A cartografia
temática busca trazer para os mapas dados qualitativos e quantitativos
adquiridos pela Geografia e outras ciências, expressando-os de forma gráfica.
Ou seja, ela se preocupa em apresentar os dados com a precisão gráfica que cabe
à cartografia básica, facilitando a tomada de decisões ao auxiliar na
compreensão dos temas – sociais e naturais – que compõem o espaço geográfico.
Para apresentar
estes dados, a cartografia temática faz uso de pontos, linhas, áreas, símbolos
e cores que permitem melhor visualizar um fenômeno. A representação da
distribuição de recursos minerais e energéticos no Brasil e a distribuição da
população no território brasileiro são alguns dos temas que são apresentados
pela cartografia temática.
Tecnologias
aplicadas à cartografia
cartografia
Cabe destacar o
papel das novas tecnologias aplicadas à cartografia, como, por exemplo, os
satélites, o GPS, e outros. Esses instrumentos possibilitam que a coleta e o
processamento de informações sobre o espaço geográfico sejam mais rápidos de
serem obtidos e, em alguns casos, com custos menos elevados. Confira algumas
destas novas técnicas:
Sensoriamento
Remoto: é a obtenção de imagens a partir de scanners de satélites, radares e
equipamentos fotográficos. Ou seja: é a captação e registro de imagens a longa
distância. Podem ser obtidas imagens de florestas, cidades, nuvens e outros.
Sistema de
posicionamento global (GPS): Desenvolvido na época da Guerra Fria, o GPS aponta
com precisão a localização de um objeto ou pessoa. Entre suas utilizações,
encontra-se o direcionamento em ruas e rodovias quando instalados em
automóveis.
https://descomplica.com.br/blog/geografia/resumo-cartografia/
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